quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

VOCÊ É UM CONSUMIDOR CONSCIENTE?


Você já parou para pensar se realmente precisa de tudo o que consome? Quanto do que você consome é importante para sua felicidade? Você precisa de todos os itens que possui para sua satisfação ou para ter  ´status´?

Vicky Robin, especialista em Inovação Social e Consumo Consciente diz que as pessoas possuem muito mais do que necessitam para viver.  Quando há o despertar para os excessos e se cria esta consciência, há reflexões e cria-se o ciclo que se chama Tecer a Teia da Comunidade, que é onde está a verdadeira riqueza, muito mais que nas coisas.

Os sonhos que podem trazer a real felicidade, não estão relacionados ao dinheiro. As pessoas que passam dificuldades financeiras, muitas vezes usam da criatividade, o compartilhamento para sobreviverem e descobrem seu próprio poder de reinventar. Épocas de muitas lutas, questionamentos individuais e sobre o próprio potencial.  O sofrimento vem de dentro, talvez da falta de uma força interna para superar os desafios, independente do fator financeiro.

Para quem consegue vencer as batalhas, quando superadas, estes períodos são visto como os mais felizes de suas vidas.
A felicidade sendo assim, é o reflexo da vida do indivíduo, definitivamente não é o que este consome ou possui que o fará menos ou mais feliz.

Especialistas no conceito Social, Ambiental e Econômico, já provaram que os ideais para os bens reais de uma nação devem ser os mesmos do ser humano, ou seja, educação, saúde, força interna, a habilidade pessoal de Inovação, a qualidade de vida e o financeiro  para suprir o que é importante para sobrevivência.

Em termos políticos, com todas  as catástrofes do planeta, será que devemos ainda considerar o dinheiro nosso bem maior?

A economia de crescimento serve para quem? Fomos educados pelas corporações a divulgar que o crescimento é a medida para o progresso, e este crescimento não se refere as nossas vidas espirituais e sim ao PIB, assim os valores humanos se desconectaram daqueles ditados por nossa história dominante. Para muitas pessoas esta falta de consciência dos valores e suas identidades com trabalhadores e consumidores ficou muito confusa.Virou-se uma sociedade com seres humanos divididos, entre o ter e o ser.

Escrito por
Valdirene Sátiro, publicitária, especialista em Marketing Estratégico e Digital, é empreendedora, fundadora do site SEU MUNDO SUSTENTÁVEL www.seumundosustentavel.com.br e consultora da Arima Treinamentos.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Você não adora quando isso acontece? Parte 5 / 1.000.000

Sequência da situação descrita no primeiro artigo: Ainda está chovendo e você continua se protegendo e se escondendo da chuva nas poucas beiradas e toldos que encontra.

Lado A: “Exemplo de coleguismo e desprendimento.”
Lado B: “Cada um com os seus problemas.”

Você está em um dos poucos abrigos que existem esperando a chuva acalmar quando você vê um conhecido de guarda-chuva indo na mesma direção que você. Infelizmente ele não o vê porque você é um ser invisível e os poderes paranormais dele estão no modo ”hibernação”. Sendo assim, ele não lhe oferece uma carona. Agora, caso o enxergasse e o fizesse, é óbvio que ambos ficariam parcialmente molhados até cada um chegar ao seu destino final.

– Neste caso, há o Lado C: “Esta é uma situação difícil de julgar mesmo para quem já passou por algo semelhante, pois depende muito do momento e das pessoas envolvidas.”

Obs.: Porém, já ouvi relatos de grandes amizades e amores inesquecíveis que começaram a partir de uma breve carona ou de um simples oferecimento.


Texto escrito por Roberto Tanaka: professor e consultor da Arima Treinamentos.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Foque o Plano de Marketing da sua Empresa

Segundo os Professores José Dornelas e Caio Ferraz Junior, especialistas em empreendedorismo, MARKETING pode ser entendido como todo esforço despendido por um negócio a fim de atrair, atender adequadamente e fidelizar clientes. Porém muitas empresas (muitas vezes de grande porte), ainda confundem marketing com publicidade e propaganda ou que uma simples estratégia de divulgação é o suficiente. No entanto, há a necessidade de Elaboração de Estratégias de Marketing.

Ações de Marketing devem ser analisadas e implementadas com Inteligência, visando alinhar esforços com objetivos da empresa.

Os esforços devem ser de acordo com os produtos/ serviços ofertados pela organização e sua infra-estrutura.

O planejamento é uma ferramenta imprescindível para alavancar negócios e um dos primeiros passos é conhecer o ambiente dos negócios em que está inserido.

Um estudo abrangente com mapeamento e estudos de fornecedores, concorrentes diretos e indiretos, demografia, comportamentos de consumidor e até variáveis macroeconômicas são fatores importantes a se pesquisar.

Outro ponto importante é o estudo do próprio negócio para conclusão de análise situacional que será relevante para os passos do Plano de Marketing, como observar pontos fracos a fim de identificar o que pode ser aprimorado.

Este não é um trabalho individual, e sim em grupo. Envolva sua equipe e seus clientes neste processo e, assim como na análise do ambiente externo de negócios, vá a campo e observe seu negócio também com os olhos de quem vê por outros ângulos.

Escrito por Valdirene Sátiro 
Mais informações sobre os colunistas, você encontra no site: http://www.arimaweb.com.br/treinamentos/

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Você não adora quando isso acontece? Parte 4 / 1.000.000


Política de boa vizinhança: A situação que descreverei pode acontecer em qualquer lugar que tenha dois ou mais lugares para as pessoas se acomodarem. Pode ser no cinema, no clube, na lanchonete, na piscina do prédio onde mora, no trem, no ônibus intermunicipal, no bondinho, no brinquedo do parque de diversões, etc.

Ao entrar no vagão do metrô na companhia de sua namorada, vocês notam que existem apenas dois lugares vagos, porém separados por uma boa distância. Então, a sua namorada se senta em um dos bancos e você, naturalmente, fica em pé ao seu lado. De repente, uma das pessoas que está sentada próxima a ela se levanta e cede o seu lugar para que vocês fiquem juntos. E essa pessoa se dirige para aquele banco vago, o mais distante.

Por várias vezes eu me levantei e troquei de lugar para que um casal não ficasse afastado ou sua filhinha pudesse se sentar ao lado da janela apreciando a “paisagem”. Não é uma prática obrigatória, mas são pequenos gestos de gentileza como esse que colorem o “cinza” da cidade e abrandam a batalha diária da convivência pacífica entre os seres humanos.

Texto escrito por Roberto Tanaka: professor e consultor da Arima Treinamentos.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Os Rumos da Comunicação, Milton Neves e as Ideias Geniais

Era uma tarde de domingo e eu estava de plantão na rádio. Depois de cumprir as tarefas do dia, sentei-me em uma das cadeiras do estúdio. Milton Neves havia acabado de colocar no ar uma entrevista gravada de pouco mais de 10 minutos. Tempo suficiente pra trocarmos ideias, entre elas, qual seria o futuro do rádio.

Nosso bate-papo foi muito além disso. Começamos a discutir como seria, de fato, a comunicação como um todo nos próximos anos e décadas. Entre histórias do passado e projeções para o futuro, Milton fez uma observação interessantíssima, naquele tom caipira, peculiar do cidadão de Muzambinho, Minas Gerais: “não adianta só ter ideia. Ideia todo mundo tem.

É preciso fazer com que as pessoas comprem essa ideia. Uma ideia genial tem que ser igual a uma roupa bonita: não faz sentido possuir e deixar na gaveta. É preciso vestir para mostrar para os outros que é bonita e sensacional. O mundo oferece muita oportunidade: novas maneiras de se comunicar, com uma velocidade intensa. O problema é que as pessoas tem receio de fazer valer isso na prática”.

A ideia “Miltoniana” soou como um clichê básico e até óbvio. Mas aquela conversa de 10 minutos, de uma certa maneira, martelou-me a cabeça durante boas semanas. Milton Neves tem razão: há um abismo enorme entre o que as pessoas têm em mente e o que elas de fato executam para que essas ideias se transformem em algo palpável.

Os instrumentos de comunicação nunca foram tão fartos como agora. Redes sociais, revistas eletrônicas, poadcasts, folders, blogs, sites inovadores, mídias interativas de todos os gêneros. Porém, às vezes, o medo de arriscar e de transformar um projeto em uma ferramenta de valor absoluto e existente ofusca o potencial de comunicação da empresa.

Num país onde a facilidade de crédito aumenta substancialmente a cada ano e o poder de compra do brasileiro virou fato incontestável, é a hora de as empresas também tratarem a comunicação como um produto estratégico, rentável e, acima de tudo, benéfico para elas e, por que não, para o consumidor.

As oportunidades são imensas. As necessidades também. O encaixe desses dois fatores depende não só do planejamento, mas da maturidade de as empresas enxergarem a importância de se mostrar para o mundo, dentro das mais variadas vertentes. Que 2012 seja um ano ainda mais produtivo para a comunicação empresarial. E que as ideias, fecundadas até então no papel, comecem a ser plantadas em um terreno fértil e produtivo. A partir daí, a colheita é questão de tempo!


Texto escrito por Gabriel Prado:  formado em Jornalismo pela Universidade Mackenzie e mestrado pela PUC-SP. Foi redator da revista Placar e professor de Jornalismo da Universidade Paulista. Atualmente, é repórter da Rádio Bandeirantes, editor-executivo da agência Dialoog Comunicação e consultor da Arima Treinamentos.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Competência Global: Dizer NÃO à Lei do Gérson – Parte 1 / 2

“Eu posso resistir a tudo, menos à tentação.” (Oscar Wilde)

Há um movimento global sobre a preservação da Ética, a Mãe de todas as virtudes, pois a cada dia ela está perdendo mais e mais terreno para a famosa Lei do Gérson: “O negócio é levar vantagem em tudo, certo?”

Infelizmente isso está se tornando uma prática comum no mundo dos negócios e refiro-me às transações comerciais em geral, que vão desde a venda de um livro seminovo para o seu colega até as grandes fusões e aquisições. A Saber: o que relatarei abaixo já me aconteceu e eu procedi da mesma maneira que o Sr. José.

Outro dia falei com o Sr. José, um amigo meu que é gerente comercial na empresa 55 e atua na área da Tecnologia da Informação e Comunicação. Ele me contou um caso recente que se enquadra nesta categoria.

Ele encontrou um velho amigo que é de Ribeirão Preto e no decorrer da conversa descobriram que ambos conheciam o Sr. Fulano de Tal, gestor da empresa AA. Este lhe confidenciou que a empresa estava em busca de uma consultoria na área de T.I.C.. Na mesma hora ele ligou para lá e indicou o Sr. José. O Sr. Fulano de Tal lembrou-se do Sr. José, começaram a conversar e ficou combinado que ele ligaria e agendaria uma visita na empresa 55.

E assim ele o fez. Porém, quem atendeu a ligação neste dia não foi o Sr. José, foi o Sr. Garcez, um dos integrantes da Equipe Comercial da empresa 55. A visita foi marcada para daqui a uma semana no período da tarde.

Nesse intervalo, o Sr. Garcez afirmou para a alta direção que ele e o Sr. Fulano de Tal eram amigos de longa data e que ele fora o responsável pela captação do cliente. O Sr. José não ficou sabendo disso.

Na manhã da visita, o Sr. José chamou o Sr. Garcez e o convidou a participar da reunião, pois alguns assuntos que compunham a pauta eram de domínio dele. Quando ele fez o convite, o Sr. Garcez respondeu:

– O Sr. Fulano de Tal? Nossa, conheço-o a um tempão. Amigão meu. Jogávamos peteca e bolinha de gude juntos.

Ouvindo isso, o Sr. José falou:

– Ótimo. Ele também é um conhecido meu e isso facilitará as negociações.

– Deixa comigo!

Pela Consultoria, participaram da reunião o proprietário, um dos diretores, o Sr. José e o Sr. Garcez. Pelo futuro cliente, o Sr. Fulano de Tal e um dos Coordenadores.

Quando eles chegaram, o Sr. José os recepcionou e como se conheciam de longa data, o cumprimento foi caloroso. Quando chegou a vez do Sr. Garcez, o Sr. Fulano de Tal lhe disse:

– Muito prazer, o meu nome é Fulano de Tal e aqui está o meu cartão!!!

O Sr. Garcez literalmente perdeu o rebolado, mas usou o velho golpe do “Hã? Quem sou eu? Onde estou?”. Traduzindo: para disfarçar, começou a falar várias coisas que não tinham nada a ver com o peixe até que o rubor que tomou conta da sua face sumisse.

O Sr. José me disse que nunca tocou nesse assunto, pois não queria que isso afetasse a credibilidade da empresa 55. Afinal, deixar transparecer para um futuro cliente que um integrante da sua equipe havia tentado passar-lhe a perna poderia influenciar negativamente a avaliação do Sr. Fulano de Tal. Tão certo quanto dois mais dois são quatro, ele se perguntaria: – Como confiar no trabalho de uma empresa onde a ética não guia a conduta de seus colaboradores?

Desde cedo as pessoas são apresentadas às regras de convivência universal que devem ser seguidas, como respeitar o próximo, preservar a natureza, ceder a primazia da passagem aos mais velhos, não fazer a outrem o que você não quer que lhe façam, etc. E muitos ainda prometem e juram de joelhos que serão fiéis a esses valores.

Mas como já disse Moliére: “Os homens são parecidos em suas promessas. Eles só diferem em seus atos.”

Por Roberto H. Tanaka

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Você não adora quando isso acontece? Parte 3 / 1.000.000

Aviso aos navegantes: Ninguém sabe ao certo o que incomoda ou irrita as outras pessoas porque existem milhares de variáveis desconhecidas envolvidas em uma determinada situação. E vice-versa. Portanto, isso é uma estrada de mão dupla e é preciso ter muita, mas muita cautela ao presumir que toda e qualquer brincadeira será bem recebida.

Exemplo: Você está de sapato novinho ou tênis e um alienígena do planeta “Olhem para mim porque eu sou engraçadinho e quero aparecer” vem e faz questão de pisar nele para “estreá-lo”. E como se isso não bastasse, ele ainda conta com a proteção de Loki, o senhor das pegadinhas da mitologia nórdica, porque miraculosamente consegue acertar bem no calo do seu dedo mindinho. E então você vê tudo se tornando meio nublado e embaçado, porém isso é apenas o reflexo da temperatura do seu sangue que acaba de ferver e subir às alturas. Conhece a expressão “sangue nos olhos"? Você não adora quando isso acontece?

Por Roberto H. Tanaka

sábado, 19 de novembro de 2011

O Profissional Ideal: Se Todos Fossem no Mundo Iguais a Você...

O modelo ideal de profissional seria assim: sinceridade, inocência e imaginação de criança,  ímpeto de adolescente, a maturidade de um adulto e a paciência e sabedoria de um idoso...
Independentemente da área em que atuamos, é quase impossível não sermos "corrompidos" pelo ambiente hostil, a cobrança exagerada, a vaidade latente e o jogo de aparências que impera na maior parte das empresas.

Eu disse quase, pois ainda há pessoas que são "imunes" a estas situações e normalmente, são estas que se destacam. Mas como elas conseguem?
Primeiro, a premissa mais importante que você tem que saber é: "Você não sabe nada!”.
Um grande erro de milhares de pessoas é ter resposta para tudo, achar que o pouco conhecimento que adquiriram, é o suficiente para lidar com quaisquer situações e literalmente fechar os olhos e os ouvidos para o que está ao redor. Acham que para se posicionar, é preciso passar por cima dos outros, puxar tapetes e que só há espaço para apenas UM se destacar... e óbvio que este UM se refere ao seu próprio umbigo (seria cómico, se não fosse trágico).
Aprender a aprender,  ouvir para escutar, olhar para ver... Tolice? É claro que não!

Os melhores profissionais que eu conheço, estão sempre atentos, gostam de falar, mas preferem ouvir, pois são inteligentes e humildes suficientemente para entender que assim, estarão em constante processo de evolução... Eles não param no tempo... Eles não perdem tempo... Olham para sua aparência, mas valorizam mais o seu conteúdo, respeitam suas opções, pois sabem que não sabem de nada...

Agora pergunto: quantos de vocês já viram ou passaram por situações como estas?
Quantas vezes você deixou de ouvir uma música que gosta, colocar uma roupa que te deixa a vontade, ou se privou de "n" coisas, por medo de ser julgado?

Seja coerente, educado, entenda as necessidades do ambiente no qual você se relaciona, mas atenção: NÃO SEJA EGOÍSTA, NEM SUBMISSO, NÃO FAÇA AS COISAS DE QUALQUER JEITO, NEM DEIXE DE REALIZAR AQUILO QUE GOSTA... POIS NÃO HÁ PESSOA OU EMPREGO NENHUM NO MUNDO, QUE TENHA MAIS VALOR DO QUE NOSSA SAÚDE E FELICIDADE.

 Apesar de apenas 28 anos de idade, posso dizer que sou um privilegiado,  já passei por situações emblemáticas e aprendi demais com meus superiores, colegas e subordinados.
Sempre fui um rapaz de classe média (baixa, alta, mas em geral média), estudei em ótimos colégios, mas graças aos exemplos de meus pais, sempre entendi o valor da humildade e que dinheiro, infelizmente, não nasce em árvores...
 

Em algumas férias que viajei com um grande amigo, para pagar os custos de hospedagem, vendíamos lanche natural na praia... Quando queria ter uma graninha extra, trabalhava na loja do meu tio, entregando galões de água... Fui mesário em 5 eleições (eu me candidatei), experiência estranha, engraçada e em certos momentos triste...
Trabalhei como coapresentador de um programa na rádio Trianon, junto com uma psicanalista que era totalmente "doida" (no bom sentido), mas que me ensinou demais e literalmente mudou minha vida... Fui operador de telemarketing, nunca sofri tanto, pois não há treinamento e nem estrutura adequada para o desenvolvimento desta atividade (por isso peço encarecidamente, tenham educação com eles!)...
Trabalhei como professor de informática durante 2 anos, lecionando para crianças e adolescentes de primeira até oitava séries; este foi um dos períodos mais intensos de minha vida, pois é uma troca impressionante de carinho e conhecimento (nem tudo são flores e hoje, ser professor, é ter vocação para herói; pena que não há valorização desta profissão!)....
Depois disso, comecei a prestar serviço de manutenção de computares e em paralelo, desenvolvi minha "agência" de publicidade, com pequenos serviços de criação de peças multimídias...
 

Se há algo que realmente eu acredito é que quando você se dedica e realiza suas atividades com honestidade e qualidade, as porta se abrem; foi justamente o que aconteceu comigo.
Em 2010, conheci o doutor Carlos Hideo Arima. Ele me disse que sua empresa, gostaria de desenvolver uma área de treinamentos para profissionais, mas que precisava de alguém de marketing para que reformulasse a identidade visual de toda empresa e desenvolvesse ações de divulgação.
Juntou a fome com a vontade de comer...

Entrei na Arima com a missão de cuidar da imagem da empresa e com o desafio de desenvolver a área de treinamentos com o apoio do Dr. Arima e de alguns professores indicados por ele.
Hoje, a Arima Treinamentos é uma realidade, tem estrutura e profissionais de grande qualidade para atender a necessidade de quaisquer profissionais e empresas, mas seus grandes diferenciais são o ambiente e o respeito e valorização de cada indivíduo.

Vocês lembram-se do que comentei lá no começo: "Você não sabe nada!"?

Pois é, toda semana acompanho os cursos realizados aqui, escuto, vejo, aprendo e cada dia mais me convenço de que eu não sei nada...
E o profissional ideal, não existe! O ideal, é que você seja profissinal... honesto, educado, solícito, coerente, humilde, estudioso, etc...
Viva a diversidade, viva o mundo plural, VIVA!

Rodrigo Molina é formado em publicidade pela Universidade São Judas, participou do curso de engenharia da computação, participou de cursos de programação em xhtml na Impacta, de empreendedorismo no SEBRAE, de dublagem no SENAC, e de diversos treinamentos na Arima, onde é sócio e diretor das áreas de marketing e treinamentos: www.arimaweb.com.br/treinamentos

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Você não adora quando isso acontece? Parte 2 / 1.000.000

1 – Você está sentado em um local completamente lotado e NÃO há mais cadeiras ou bancos vagos, como por exemplo: sala de espera de uma clínica médica, consultório dentário, hospital, restaurante, teatro, cinema ou vagão do metrô, trem, ônibus, ponto de ônibus, etc.

2 – Você sempre aproveita estes momentos para estudar, ler, conversar ou meditar.

De repente, pára uma criatura ao seu lado, abre a sua supermochila e tira um celular, game ou blackberry e começa a teclar: TEC, TEC, TEC, TEC, TEC, TEC, TEC, TEC...
DETALHE: manuseia o aparelho bem próximo à altura do seu ouvido e continua no TEC, TEC, TEC, TEC, TEC, TEC, TEC, TEC, TEC... Se fosse um “ai alguma coisa” ou um desses celulares cuja manipulação se dá por meio do toque/ deslizar na tela, tudo bem, porque você não precisaria ouvir o contínuo, insuportável e interminável TEC, TEC, TEC, TEC, TEC, TEC, TEC, TEC, TEC... Você não adora quando isso acontece?

Por Roberto H. Tanaka




“O OLHAR DA EFICÁCIA JUSTIFICA O PENSAR AS CONTINGÊNCIAS” ---- A ENGENHARIA REVERSA DE RESULTADOS / CENÁRIOS SIMULADOS PARALELOS EM AÇÃO ----

PROFESSOR DOUTOR ANTONIO DE LOUREIRO GIL
EXECUTIVO DE ORGANIZAÇÕES NACIONAIS E INTERNACIONAIS NAS ÁREAS DA TIC; CONTROLADORIA E COMERCIAL.
AUTOR DA EDITORA SARAIVA; EDITORA SENAC-SP; EDITORA ATLAS (SP—BRASIL); PUBLICAÇÕES EUROPA-AMÉRICA (LISBOA—PORTUGAL).
19 LIVROS PUBLICADOS COM 70 MIL EXEMPLARES VENDIDOS.
PROFESSOR DE DOUTORADO E MESTRADO DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO (USP)
PROFESSOR TITULAR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ (UFPR)

1 – A QUESTÃO.

QUE CAUSAS DEVEM SER CERTAS PARA QUE OS EFEITOS ALMEJADOS SEJAM CONCRETIZADOS?

PROCESSOS DECISÓRIOS SÃO EXERCIDOS PARA QUE DETERMINADOS EFEITOS SEJAM ALCANÇADOS.

A ANÁLISE PARA ALINHAMENTO DA RELAÇÃO “CAUSA / EFEITO” É LÓGICA DECISIVA PARA O SUCESSO DOS CENÁRIOS DO AMANHÃ COM O CUMPRIMENTO DOS OBJETIVOS ESTABELECIDOS.

O MAXIMIZAR O DESEMPENHO COM CONCOMITANTE MINIMIZAR AS FALHAS DA TRAJETÓRIA A PERCORRER É CONDIÇÃO INDISSOCIÁVEL PARA A QUALIDADE DA DECISÃO INSTALADA E OPERADA NO MOMENTO FUTURO ORGANIZACIONAL ---- ENGENHARIA DAS CONTINGÊNCIAS DO “PROCESSO / PRODUTO” EM AÇÃO.

É IMPERATIVO O ESTUDO DE “CAUSAS / EFEITOS” DOS EVENTOS CONTINGENTES FAVORÁVEIS OU DESFAVORÁVEIS ÀS DECISÕES AMBICIONADAS POR ENTIDADES PÚBLICAS OU PRIVADAS.

METODOLOGIAS DE GESTÃO OU DA AUDITORIA DA GESTÃO DEVEM ESTAR SINTONIZADAS QUANTO A ABORDAGEM LÓGICA:

---- “PROBLEMA / CONTINGÊNCIAS / RISCO / SOLUÇÃO”.

A GESTÃO DO CONHECIMENTO ASSOCIADA E PARA A QUALIDADE DA GESTÃO DA VERTENTE “CONTINGÊNCIA / INCERTEZA / RISCO” É MANDATÓRIA NOS MODELOS DE GESTÃO E DE AUDITORIA DA GESTÃO.

A EFICÁCIA NAS VISÕES DE PRODUTOS OU SERVIÇOS:

1 ---- “ATENDER ÀS ESPECIFICAÇÕES DEFINIDAS”;
2 ---- “SATISFAZER AOS INTERESSES OU NECESSIDADES DOS USUÁRIOS / CONSUMIDORES”.

É ALCANÇADA PELA SINTONIA DAS FERRAMENTAS, PARA GESTÃO DO CONHECIMENTO COM AQUELAS PARA A GESTÃO DO RISCO, INCORPORADAS ÀS METODOLOGIAS DE GESTÃO E DE AUDITORIA DA GESTÃO NO ESPAÇO / TEMPO GESTIONAL COM O CONSIDERAR A VERTENTE “CONTINGÊNCIA / INCERTEZA / RISCO”.

2 -- A SOLUÇÃO.

A “VIAGEM VIRTUAL NO ESPAÇO / TEMPO GESTIONAL” É ATIVIDADE INDISPENSÁVEL AOS PROCESSOS DECISÓRIOS DO SÉCULO XXI ONDE A VOLATILIDADE DAS DECISÕES É ACIRRADA PELA INTENSIDADE E QUALIDADE DAS MUDANÇAS PERPETRADAS NO MERCADO, NA SOCIEDADE E NAS EXIGÊNCIAS DE CONSUMO DE UMA POPULAÇÃO CADA VEZ MAIS ESCOLARIZADA E ÀVIDA DE EVOLUÇÃO TECNOLÓGICA----- A VERTENTE “CONTINGÊNCIA / INCERTEZA / RISCO” EM AÇÃO.

A VIGÊNCIA DE MAPAS DE RELACIONAMENTOS CONTINGENCIAIS (MAPAS GESTIONAIS) COM O CORRELACIONAR CAUSAS E EFEITOS ENTRE CONTINGÊNCIAS E OS EFEITOS DESTAS COM AS CAUSAS NECESSÁRIAS AOS EFEITOS ALMEJADOS DAS DECISÕES É O VEIO CENTRAL DOS PROCESSOS DECISÓRIOS.

APLICAR AS IDÉIAS DE:

1 ---- A “RETROCAUSALIDADE GESTIONAL”.

2 ---- A “NÃO LOCALIDADE GESTIONAL”.

PERMITE O ALCANCE DE “PLANOS ALTERNATIVOS DE AÇÃO” (“B”; “C”; ETC).

O INCORPORAR A “ENGENHARIA REVERSA DE RESULTADOS / CENÁRIOS SIMULADOS PARALELOS” COMO VEIO CENTRAL DAS METODOLOGIAS DE GESTÃO OU DE AUDITORIA DA GESTÃO É IMPERATIVO PARA AS ORGANIZAÇÕES DE SUCESSO DESTE SÉCULO XXI ---- O ADMINISTRAR O “PROCESSO / PRODUTO DE MUDANÇA” NO FOCO.

O CUMPRIMENTO DOS MANDAMENTOS DO PROCESSO DECISÓRIO SUSTENTÁVEL É A LINHA LÓGICA PARA A GESTÃO E A AUDITORIA DA GESTÃO COM ALCANCE DA QUALIDADE TOTAL GESTIONAL.

AS “SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS” IMPÕEM A VIGÊNCIA DE “PLANOS ALTERNATIVOS DE AÇÃO”.

A SOLUÇÃO PARA O ALCANCE DO PARADIGMA “O OLHAR DA EFICÁCIA JUSTIFICA O PENSAR AS CONTINGÊNCIAS” ESTÁ ALICERÇADA NOS MANDAMENTOS DO PROCESSO DECISÓRIO SUSTENTÁVEL:

PRIMEIRO MANDAMENTO DO PROCESSO DECISÓRIO SUSTENTÁVEL.

---- “QUANDO UMA DECISÃO É ADOTADA OS AGENTES INTEGRANTES DO PROCESSO DECISÓRIO IRÃO ENVIDAR O MELHOR DOS SEUS ESFORÇOS PARA SUA CONCRETIZAÇÃO”.

SEGUNDO MANDAMENTO DO PROCESSO DECISÓRIO SUSTENTÁVEL.

---- QUANDO DO “BENCHMARK” ENTRE AS ORGANIZAÇÕES SAIRÁ VITORIOSA AQUELA QUE MELHOR EXERCITAR OU MAIS QUALIDADE TIVER NA “ENGENHARIA REVERSA DE RESULTADOS / CENÁRIOS SIMULADOS PARALELOS” ---- A LÓGICA PARA OS PLANOS “A”, “B”,“C”, ETC ---- OS “PLANOS ALTERNATIVOS DE AÇÃO” NO FOCO.


AS “SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS SÃO VIABILIZADAS POR PLANOS ALTERNATIVOS DE AÇÃO”, OU SEJA, “AS CAUSAS E OS EFEITOS DOS PROBLEMAS ORGANIZACIONAIS DETERMINAM OS REQUISITOS E ELES SÃO OS OBJETOS DA HOMOLOGAÇÃO DOS PROJETOS DE MUDANÇA” ---- O MAXIMIZAR O DESEMPENHO COM O MINIMIZAR AS FALHAS É O OBJETIVO DA GESTÃO DE NEGÓCIOS ASSOCIADA À GESTÃO DE PROJETOS.

TRATAR A VERTENTE “CONTINGÊNCIA / INCERTEZA / RISCO” É MANDATÓRIO PARA “SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS COM PLANOS ALTERNATIVOS DE AÇÃO” ---- O CICLO DE VIDA DA VERTENTE “PROBLEMA / CONTINGÊNCIA / RISCO / SOLUÇÃO” ---- A “VIAGEM VIRTUAL NO ESPAÇO / TEMPO GESTIONAL” COM A “ENGENHARIA REVERSA DE RESULTADOS / CENÁRIOS SIMULADOS PARALELOS” É A TECNOLOGIA PARA A GESTÃO E A AUDITORIA DA GESTÃO NO SÉCULO XXI.

3 ---- CONCLUSÃO.

A VERTENTE CHAVE É ---- “PROBLEMA / CONTINGÊNCIA / RISCO / SOLUÇÃO”.

A LINHA DE RACIOCÍNIO “O OLHAR DA EFICÁCIA JUSTIFICA O PENSAR AS CONTINGÊNCIAS” É DIRETRIZ DECISIVA PARA O SUCESSO DAS METODOLOGIAS PARA GESTÃO OU AUDITORIA DA GESTÃO COM OBJETIVO NO ALCANCE DE SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS ---- NÃO ESGOTAR HOJE OS RECURSOS NECESSÁRIOS ÀS FUTURAS GERAÇÕES ---- OS “PLANOS ALTERNATIVOS DE AÇÃO” NO FOCO (ON THE SPOT).

PALESTRAS COM UM “OVERVIEW” OU FOCADAS NA LÓGICA DO “OLHAR DA EFICÁCIA COM PLANOS ALTERNATIVOS DE AÇÃO VIA O PENSAR AS CONTINGÊNCIAS” É A ABORDAGEM PARA TESTAR A VIABILIDADE DAS DIRETRIZES PARA GESTÃO FACE CADA MOMENTO HISTÓRICO ORGANIZACIONAL.

NO INÍCIO SÃO PALESTRAS; SEMINÁRIOS; CURSOS NAS ORGANIZAÇÕES OU DISCIPLINAS DE PÓSGRADUAÇÃO NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR PARA CRIAR O NÚCLEO CENTRAL DE INTELIGÊNCIA DAS METODOLOGIAS PARA GESTÃO OU AUDITORIA DA GESTÃO DOS NEGÓCIOS PRIVADOS OU GOVERNAMENTAIS VITORIOSOS DO SÉCULO XXI.

A SEQUÊNCIA IMPLICA NA ELABORAÇÃO DO DOCUMENTO “O OLHAR DA EFICÁCIA JUSTIFICA O PENSAR AS CONTINGÊNCIAS”.

ELABORAR “MAPAS GESTIONAIS” COMO ESPELHO E GUIA DA VERTENTE “PROBLEMA / CONTINGÊNCIA / RISCO / SOLUÇÃO”.

A CONTINUIDADE IMPÓE A REALIZAÇÃO DE AUDITORIA DA GESTÃO DO NEGÓCIO COM ÊNFASE À VERIFICAÇÃO DO EXERCÍCIO DAS DIRETRIZES DA GESTÃO A PRATICAR POR TODAS AS ÁREAS DAS ENTIDADES PRIVADAS OU GOVERNAMENTAIS ---- ÊNFASE À VERTENTE “PROBLEMA / CONTINGÊNCIA / RISCO / SOLUÇÃO”.

A EXPECTATIVA É DE UMA SOCIEDADE MAIS SOLIDÁRIA NA SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS A ENFRENTAR E DE ANTECIPAÇÃO DO CAMINHO A PERCORRER POR TODOS COM O MÍNIMO DE SOBRESSALTOS OU DESVIOS INDESEJÁVEIS.

ESTA LINHA DE RACIOCÍNIO É NOSSA PROPOSTA PARA A SUSTENTABILIDADE DAS ORGANIZAÇÕES E DA SOCIEDADE BRASILEIRA.

O CONSTANTE EXERCÍCIO DE PROCESSOS DECISÓRIOS VOLTADOS À MUDANÇA (INOVAÇÃO / CUSTOMIZAÇÃO / CONFORMIDADE) NAS PRÁTICAS E RESULTADOS ORGANIZACIONAIS É O SEGREDO DA GESTÃO BEM SUCEDIDA.

A ABORDAGEM ECUMÊNICA PARA A GESTÃO E A AUDITORIA DA GESTÃO É REQUISITO INDISPENSÁVEL PARA A SOCIEDADE SUSTENTÁVEL.

4 ---- BIBLIOGRAFIA.

4.1 – LIVRO “CONTINGÊNCIAS EM NEGÓCIOS” – EDITORA SARAIVA – AUTOR: ANTONIO DE LOUREIRO GIL– VENDA DIGITAL – PRIMEIRA EDIÇÃO COM SEGUNDA TIRAGEM 2011 – http://www.saraivauni.com.br/;

4.2 – LIVRO “BALANÇO INTELECTUAL” – EDITORA SARAIVA – AUTORES: ANTONIO DE LOUREIRO GIL E JOSÉ CARLOS ARNOSTI ---- PRIMEIRA EDIÇÃO 2007.

4.3 – LIVRO “SISTEMAS DE INFORMAÇÕES CONTÁBEIS – UMA ABORDAGEM PARA GESTÃO” – EDITORA SARAIVA – AUTORES: ANTONIO DE LOUREIRO GIL E CESAR AUGUSTO BIANCOLINO E TIAGO NASCIMENTO BORGES ---- PRIMEIRA EDIÇÃO 2011.

4.4 – LIVRO “GESTÃO DA QUALIDADE EMPRESARIAL” – PUBLICAÇÕES EUROPA AMÉRICA (LISBOA –PORTUGAL) – AUTOR: ANTONIO DE LOUREIRO GIL – PRIMEIRA EDIÇÃO 2007.

4.5 – LIVRO “GESTÃO DE TRIBUTOS” – EDITORA SENAC – SP – AUTORES: ANTONIO DE LOUREIRO GIL; PAULO ROBERTO GALVÃO; ROGÉRIO ARAUJO; JOÃO PIZZO; FLÁVIO FERNANDES PACCETA; JOSÉ MOGE – PRIMEIRA EDIÇÃO NOVEMBRO DE 2011.

4.6 – LIVRO “CONTROLE INTERNO, RISCO E AUDITORIA PARA GESTÃO – UMA ABORDAGEM COM A TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO (TI)” – EDITORA SARAIVA – AUTORES: ANTONIO DE LOUREIRO GIL; CARLOS HIDEO ARIMA; WILSON TOSHIO NAKAMURA – PRIMEIRA EDIÇÃO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2012 (NO PRELO).

sábado, 12 de novembro de 2011

Quando a Ciência Vira Sensação (mitos urbanos e a inteligência emocional)

Determinadas pesquisas, idéias e descobertas científicas acabam ultrapassando o universo acadêmico e chegando ao grande público. Um dos maiores exemplos disso no mundo empresarial é a Inteligência Emocional. Em pouco tempo, passou de um novo e obscuro termo que circulava em alguns meios universitários para algo que estava na boca de todo o mundo corporativo.

Por um lado, é fantástico ver a Ciência tendo grande impacto, ajudando as pessoas com suas descobertas. Por outro lado, quando há essa explosão de popularidade, há também um sensacionalismo. É muita gente fala do assunto sem realmente entender, com opiniões próprias e nada científicas, o que era Ciência vira Mito Urbano.

Assim, o que acabamos por conhecer sobre Inteligência Emocional é o que a mídia nos passa e não os cientistas.

Tive recentemente a grande oportunidade de ir a uma palestra de Peter Salovey, provost da Yale University e um dos pais da Inteligência Emocional, um dos primeiros pesquisadores a estudar o tema, muito antes do Daniel Goleman publicar seu famoso livro sobre o assunto.

E é curioso ver como pouco se sabe sobre Inteligência Emocional, cientificamente falando. Ainda é um campo com muito a ser pesquisado, explorado e comprovado. E que muitas das técnicas e das idéias propagadas por aí sobre Inteligência Emocional são, por enquanto, especulações e conclusões precipitadas sem fundamentação sólida.

Neste momento, precisamos ver o que realmente a Ciência tem a nos ensinar sobre Inteligência Emocional e o que é puro “achismo”. Porque incontáveis pessoas, empresas e organizações estão tomando decisões e direcionando seu futuro se baseando em idéias que podem não passar de contos de fadas.

Inteligência Emocional é algo importante e sério. Por isso mesmo, é importante conhecer o assunto de maneira clara, objetiva e consciente. Deixe de lado o sensacionalismo. Você pode descobrir que a verdade é ainda mais interessante e importante do que você achava.

Texto escrito pelo professor William Shibuya e que reflete um dos tópicos abordados em seu curso “Auto-Ajuda Cientificamente Comprovada”, que será ministrado na Arima Treinamentos em 2012.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Você não adora quando isso acontece? Parte 1 / 1.000.000

O objetivo desta nova coluna é demonstrar que educação e bom senso cabem em qualquer lugar e ocasião. Mostrarei que, mesmo sem querer, apenas os habitantes do planeta Marte cometem um milhão de gafes que afetam o frágil equilíbrio entre o bom e o mau humor e impactam diretamente no relacionamento intra e interpessoal. A Saber: Existem exceções que comprovam que não há uma verdade absoluta para uma determinada situação.

Imagine a cena:

Está chovendo e você vem se protegendo e se escondendo da chuva pelas poucas beiradas e toldos que encontra. De repente você vê alguém de guarda-chuva vindo em sua direção e essa pessoa, além de não lhe ceder a preferência nas coberturas, faz questão de passar bem pertinho para que as gotas que batem no seu guarda-chuva respinguem em você. E para completar, quase lhe fura um dos olhos devido à proximidade. Você não adora quando isso acontece?

Por Roberto H. Tanaka

sábado, 5 de novembro de 2011

AS C_G_D_S QUE DETONAM A IMAGEM DE UMA EMPRESA. VAMOS BRINCAR DE FORCA?

C_G_D_, uma palavra quase palavrão, três sílabas, seis letras. O suficiente para detonar milhões de investimentos em publicidade e marketing. Corda para enforcar qualquer estratégia. E tudo isso, apenas em três minutos de um atendimento telefônico.

Foi assim: um pouco antes do Natal, recebi uma fatura de uma operadora de TV a cabo cobrando menos do que deveria. Liguei para o atendimento para saber como proceder, para saber se outra fatura seria enviada. Ao checar as informações cadastrais, o atendente disse: “Senhora, na boa, fizeram uma C_G_D_ com a senhora”.

Perdoem inaugurar um texto em tão respeitável blog com estes termos, mas este é um assunto fundamental no marketing. Como um funcionário mal-treinado ou de mal com a empresa pode arruinar a imagem que esta tenta construir, manter ou melhorar. Deveria ter respondido: “sua ligação está sendo gravada”. Mas chocada, perguntei: “fizeram o que?” Uma chance para a redenção. Não, ele repetiu o absurdo.

Analisemos. O “palavrão” assume um erro da empresa. O funcionário, ao adotar o verbo na terceira pessoa do plural, joga a responsabilidade para outros, isenta-se não apenas do erro cometido por um colega, como finge não ser parte da corporação.

Não quero ser purista, mas qualquer um há de concordar que não são os termos que esperamos de um atendimento. Imaginem quanto foi investido em tecnologia de informação, em comunicação, em treinamento, para que um funcionário insatisfeito, ou cansado, ou os dois, entregue um serviço tão sincero e seja tão transparente com o consumidor.

O funcionário prestou um bom serviço e solucionou o meu problema, mas dois erros foram cometidos: o uso de linguagem inapropriada e o fato de não se assumir como parte da organização.

As Centrais de Relacionamento (ou Atendimento) são peça fundamental da estratégia de marketing de qualquer empresa. Elas são um canal para obtenção de muitas informações provenientes dos clientes, para avaliação dos serviços prestados ou produtos vendidos, e importantíssimos para o processo de fidelização.

Seja você um empresário, um consultor, um estudante, um cliente, um fornecedor, não importa. Conseguimos um diagnóstico muito bom do clima de uma empresa apenas ouvindo as pessoas que nela trabalham. Pratiquem isso. Ouvir para tomar medidas que evitem que empresas caiam nesta perigosa brincadeira.

Escrito por Patrícia Marco Soares
Consultora de Marketing e Comunicação

terça-feira, 1 de novembro de 2011

O embarque é aqui? – Parte 2 / 2

“Se podes olhar, vê.
Se podes ver, repara.”

(José Saramago – Epígrafe do livro Ensaio sobre a Cegueira)

Na primeira parte deste artigo listei os muitos enganos que cometi neste episódio e talvez o maior deles tenha sido o de presumir baseado apenas em poucas informações.

Esse fato me lembrou algo que me foi dito há muito tempo. Conheci um empresário que me contou a seguinte história:

Certo dia, um dos diretores da empresa na companhia de outros executivos vistoriava um dos setores fabris, quando notou um rapaz encostado à parede e aparentemente sem fazer nada.

Como aquela cena o incomodou, dirigiu-se ao rapaz acompanhado dos outros executivos e perguntou-lhe:

– O senhor está fazendo o quê?

– Nada!

Indignado, perguntou-lhe:

– Quanto o senhor ganha por mês?

– R$ 550,00

O diretor abriu a sua carteira, deu-lhe o dinheiro e lhe recomendou energicamente:

– Passe imediatamente no RH, pois o senhor está dispensado!

– Sim senhor!

O rapaz saiu correndo dali.

Então, dirigindo-se aos demais, disse-lhes: – Agora vamos falar com o gerente deste setor! Vou mostrar-lhe quem é que manda por aqui!

Ao se aproximar do gerente, perguntou-lhe:

– Você viu o rapaz que estava parado ali, naquela parede?

– Sim, eu o vi!

– E você reparou que ele não estava fazendo absolutamente nada?

– Sim, eu reparei!

– E você deixou? Está me dizendo que você o viu enrolando e não fez simplesmente nada?

– Sim, porque ele não trabalha neste setor!

– E em que setor ele trabalha?

– Ele não trabalha aqui! Ele veio entregar o lanche e estava esperando que a pessoa lhe trouxesse o troco!

Portanto, como disse Friedrich Wilhelm Nietzsche, “Não há fatos, só interpretações.”

Por Roberto H. Tanaka

A Saber: A primeira parte deste artigo pode ser acessada no site da WSI School: http://www.wallstreetinstituteschool.com.br/networkingclub/out2011/etiquette.asp

sábado, 29 de outubro de 2011

ANALFABETISMO FUNCIONAL

Nestes últimos anos de aquecimento da conjuntura econômica do Brasil, tenho observado o quanto que a área de recursos humanos não evoluiu no sentido de melhorar a filosofia de investimento e desenvolvimento do trabalho de avaliação e exigência evolutiva do conhecimento requerido pelo mercado de trabalho.
Começando pelo ensino fundamental até atingir o ensino médio. O que se tem observado é a falta de preparo dos docentes para desenvolvimento desses programas, que exigem formações acadêmicas e profissionais muito mais efetivas em termos de aplicação do processo de ensino e aprendizagem. Além disso, a participação dos pais dos alunos torna-se necessária como aconteceu recentemente com a recomendação de um juiz, de que a mãe deveria acompanhar a sua filha de assistir as aulas. Isso acabou causando certa polêmica, porém, vejo que é necessária a participação das famílias e dos docentes no processo de melhorar a formação dos futuros cidadãos e profissionais do mercado.

A mãe e/ou a família deveria aproveitar para se atualizar e melhorar a forma de como educar os filhos, onde vejo que muitas das vezes os pais olham com certo desprezo e arrogância, de que eles conhecem muito mais que qualquer outra pessoa e/ou docente. Porém, observa-se que não há participação efetiva no sentido de se preocupar com o comportamento futuro da cidadania dos seus filhos.
O que se verifica muito ultimamente é o professor fazendo de conta que está ensinando e aluno fazendo de conta que está aprendendo. Porém, o mercado é cruel neste aspecto de seleção, ou seja, mais cedo ou mais tarde acaba por descobrir, o quanto que os “profissionais” ainda estão despreparados para assumir determinadas atividades funcionais.
O atual aquecimento da conjuntura econômica do país está trazendo muitas oportunidades de trabalho, porém, faltam pessoas que possam assumir e atuar de forma adequada por conta do analfabetismo funcional. Embora possamos encontrar pessoas formadas em cursos superiores, muitas não estão exercendo as atividades funcionais que competem à área de sua formação.
A educação é uma grande alavanca de desenvolvimento do país, porém, se não for muito bem empregado e desenvolvido temos o risco de estarmos formando cidadãos inúteis, que acabam se transformando em verdadeiros “cordeirinhos” dependentes, que a qualquer momento poderão ser devorados pelos governantes.
Será que não está na hora de se preocupar em realizar uma verdadeira reengenharia de educação, começando com a definição de determinados princípios de conduta de ensino e aprendizagem, tanto por parte dos docentes quanto de discentes?
Eis a minha grande preocupação do momento, pois estamos enfrentando um grande problema de falta de profissionais e governantes competentes que podem provocar uma grande estagnação da economia no país.
Escrito por Carlos Hideo Arima

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Por que estudar Matemática Comercial e Financeira

Isoladamente, as pessoas planejam como negociar. Juntas, elas negociam o tempo todo. Poucas destas negociações não envolvem o dinheiro como um dos objetivos principais. Este assunto deve ser do interesse do leitor porque – em muitas oportunidades – seu dinheiro é que estará em jogo.

As pessoas precisam compreender as operações comerciais e financeiras para administrar melhor seus próprios recursos, obter certo grau de êxito com o mundo dos negócios, aproveitar as oportunidades de progresso pessoal e profissional, desenvolver sua mente, corrigir suas falhas educacionais...

Para muitas pessoas, lidar com a Matemática não tem sido uma experiência enriquecedora. As razões são múltiplas, e parece que todas já foram - ao menos uma vez - mencionadas.

Atualmente, convivemos com um grande arsenal de dispositivos (aplicativos, calculadoras, etc.), que facilitam o trabalho daqueles que consideram o cálculo como um gasto enfadonho de energia.

O uso da matemática comercial e financeira está efervescente, tanto no ambiente profissional como pessoal. Tem se tornado lugar-comum nos processos seletivos, muitas vezes funcionando com um diferencial decisivo nas contratações.

As falhas educacionais – presentes na maioria das pessoas – não podem ser ignoradas.

O curso que desenvolveremos pela Arima no próximo dia 10 de fevereiro serve para estudantes, candidatos a concursos – vestibulares, emprego, programas de trainees, exames da ordem, concurso público, profissionais que tomam decisões financeiras, como aplicadores ou tomadores de recursos.

Boa parte do conteúdo explorado baseia-se também em cursos livres – onde a heterogeneidade dos participantes vai do segundo grau incompleto até a pós-graduação, nas mais diferentes formações. Após tantos anos trabalhando com este programa, o que foi constatado desde a primeira vez e que continua é que os participantes não vão mais às compras sem sua calculadora e contestam, discutem e renegociam taxas e condições de pagamentos, e tomam decisões financeiras que lhes sejam mais convenientes. Evoluíram, segundo nossa ótica, de uma atitude reativa para uma atitude negociadora.

Este texto foi adaptado do prefácio do livro do autor Ademar Venâncio “O uso da Matemática nas Operações Comerciais e Financeiras”, Edicon, 2005, SP.

Ademar Venâncio
, é formado em Matemática pela USP, pós-graduado em Administração Financeira, especialista em Educação Matemática, com mestrado em Matemática Financeira. Consultor de organizações, conferencista, especialista em Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal. 

Para obter informações mais detalhadas sobre o tema, participe do curso
"PRÁTICAS DE MATEMÁTICA COMERCIAL" que ocorre dia 17/11 na Arima Treinamentos.
Saiba tudo clicando aqui.

sábado, 22 de outubro de 2011

Não Se Comprometa Com a Decisão Antes de Tomar a Decisão

Uma empresa de alta performance em geral busca processos decisórios objetivos e eficazes e certamente um bom profissional, consultor ou instrutor pode dar um grande apoio neste sentido. Muito já foi estudado, escrito e desenvolvido sobre os processos de Tomada de Decisão. Uma boa parte, seguindo um processo racional com os passos lógicos (identificar o problema, analisar alternativas, definir o plano de ação, por exemplo).


Mas um bom profissional sabe também que é preciso ir muito além disso. O processo de Tomada de Decisão é um processo humano. E como tal, não é 100% racional e nem deve ser.
 

Mintzberg e Westley deram um excelente exemplo disso, contando uma história do mestre enxadrista Alexander Kotov. Em certa ocasião, Kotov viu-se diante de uma jogada de xadrez de difícil decisão, ficando mais de meia-hora analisando se ele deveria mover a torre ou o cavalo. Até que surgiu uma idéia e ele acabou decidindo não mover nem a torre e nem o cavalo, mas sim o bispo. Talvez seja esse tipo de capacidade que o torne um mestre.


Porque é comum nas empresas os tomadores de decisão acabarem se comprometendo com uma decisão durante o processo e não apenas ao final dele, acabando por ignorar ou descartar novas idéias e soluções superiores que venham a surgir.


Vamos dar um exemplo. Uma empresa acredita que é preciso instalar um sistema ERP e a partir daí começa a seguir seu processo padrão para tomada de decisão: analisar os problemas, ver se o ERP pode solucionar esses problemas, qual o melhor ERP para seu caso, etc. Sendo uma decisão importante, de grande impacto e cheia de detalhes a serem considerados, é tipicamente um processo que leva bastante tempo para ser concluído. 
 

Chega uma hora em que os tomadores de decisão da empresa já investiram tanto tempo pesquisando sobre ERP, já tiveram tantas reuniões internas e com potenciais fornecedores, já fizeram tantos planos e desenvolveram tantas idéias a respeito, que apesar da decisão não ter sido tomada, eles já estão comprometidos com ela.


Eles pensam “Não posso ter investido tanto tempo e esforço pra nada, seria um desperdício e uma perda de tempo de toda a equipe se tudo isso não der em nada”. Às vezes isso vira ponto de honra, depois de um ano falando desse assunto, eles acreditam que TEM que ser implantado e o mais rápido possível.


Com isso, eles já têm como certo a implantação do sistema, já tem uma boa idéia de quem deve ser o fornecedor, já vão moldando e preparando seus procedimentos internos para a chegada do ERP. Mas a verdade é que eles estão, ou deveriam estar, ainda no processo anterior à tomada de decisão, e assim nenhuma decisão foi efetivamente tomada.
 

E se, depois de tudo que foi feito, alguém notar que talvez as alternativas analisadas não são as mais adequadas? Que talvez nem seja preciso o ERP? Que talvez a empresa não esteja preparada para implantar o ERP? Que nenhum dos fornecedores realmente atende às necessidades da empresa?


Poucas empresas são capazes, neste ponto, de fazer o que o Kotov fez. Jogar fora toda análise posterior e decidir em favor de uma solução superior a tudo o que estava sendo considerado até aquele momento.


E muitas vezes isso ocorre. Um dos grandes motivos é justamente o ser humano não ser 100% racional. Existe um outro lado da mente humana que é extremamente poderoso que é o subconsciente. Ele é responsável por grandes sacadas e criatividade, intui ligações e conseqüências de problemas complexos.


E enquanto os profissionais estão usando um processo racional para tomada de decisão, o subconsciente também está analisando o problema e buscando suas próprias soluções. Que muitas vezes são superiores, mesmo sendo menos lógicas e menos racionais.


Texto escrito pelo professor William Shibuya e que reflete um dos tópicos abordados em seu curso “Tomada de Decisões”, ministrado na Arima Treinamentos. Saiba tudo sobre o curso neste link: http://www.arimaweb.com.br/treinamentos/agenda.html

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

É um pássaro ou um avião?

"Todo homem que encontro é superior a mim em alguma coisa. Por isso, dele sempre aprendo alguma coisa." (Ralph Waldo Emerson)

Imagine-se em algum desses lugares: no carro, no trem, no ônibus, na rua, na fila da padaria, no mercado, e de repente alguém vem lhe solicitar um auxílio. Tal cena se repete por incontáveis vezes em todas as cidades, porém, você já presenciou alguém pedir ajuda financeira a um desconhecido preservando a própria dignidade?

Há algum tempo isso me aconteceu no trem, indo da região do ABC para São Paulo.

Ao partir da plataforma, um senhor que estava sentado levantou-se e dirigiu-se aos demais passageiros. Ele usava óculos, calçava um par de chinelos de tiras, calça social, camisa, uma blusa por cima bem desgastada pelo tempo e um gorro de lã. Aparentava ter uns 70 anos, mas observando-o de perto, presumo que ele não tinha nem 50 anos. Com certeza o envelhecimento acelerado era um dos sintomas de seu estado de saúde.

Apresentou-se como portador de leucemia e diabetes e segurava um cartaz de papelão, no qual resumia a sua situação. Descreverei os itens que me recordo:

1. Como estava desempregado, não tinha condições de comprar os remédios e segundo ele, o INSS também o havia abandonado.
1.1 Ele é professor, mas a fragilidade de sua saúde o impedia de exercer a sua profissão.

2. Devido ao tratamento contra a leucemia, isso quando conseguia realizá-lo, já não possuía mais os cabelos e nem as unhas da mão esquerda, pois estas já haviam caído há muito tempo. Infelizmente, as da mão direita também estavam seguindo pelo mesmo caminho.
2.1 Para o tratamento da leucemia, a cura ou o alívio viriam na forma de um transplante de medula, mas antes era preciso encontrar um doador compatível. Como isso ainda não havia acontecido, ele continuava na fila de espera.

3. E para completar, ele morava com a esposa e seus três filhos de favor na casa de uma amiga porque não tinha a sorte de possuir familiares que o socorressem nessa hora tão difícil.

Vi-o contar as suas desventuras com a postura ereta, cabeça erguida e altivez. Sei que as pessoas que possuem esse tipo de força não sabem o significado da palavra desistir.

Terminou de contar a sua história e agradeceu antecipadamente a todos que pudessem ou não lhe prestar um auxílio.

Não se humilhou. Não se prostrou de joelhos, não chorou e muito menos implorou por ajuda.

Não ameaçou e nem intimidou.

Contribuí, como os que o fizeram, com menos do que deveria e com mais do que poderia para aquele momento. Olhando firmemente nos nossos olhos, ele nos retribuiu com um “Muito Obrigado e que Deus o ajude”. Vi claramente no seu olhar traços de gratidão mesclados com muita nobreza.

Entretanto, preciso ressaltar algo dito por ele que chamou a minha atenção e que a maioria dos mortais esquece. As palavras mágicas ditas com muito caráter, brio e elevação foram: “Peço apenas que não me julguem e não me critiquem.”

Já disseram que se leva um minuto para encontrar uma pessoa especial, uma hora para apreciá-la, um dia para amá-la, mas uma vida inteira para esquecê-la.

Para a minha sorte, afirmo-lhes que foi uma dessas raras ocasiões.

E para finalizar, espero sinceramente que a sorte do meu colega tenha mudado e aproveito para deixar aqui os meus parabéns a todos os professores por mais esse 15 de Outubro.

Por Roberto H. Tanaka