quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Estratégia e Inovação

"Estratégia" e "Inovação". Duas palavras importantes no mundo empresarial, essenciais para o sucesso em ambientes dinâmicos e competitivos. É curioso notar, no entanto, como essas duas palavras pouco se relacionam entre si na prática de muitas empresas.

Sabemos que em geral as empresas no Brasil mal possuem um planejamento estratégico. Fica a impressão de que, se a empresa tiver uma estratégia, já é um grande diferencial. Quando encontramos o Planejamento Estratégico nas empresas, ele normalmente tem aquela aparência tradicional. Definir visão, missão, objetivos e metas. Avaliar ambiente competitivo. Análise SWOT.
E por aí vaí. Tudo seguindo a cartilha, possivelmente de uma consultoria.


Não que seja errado realizar o Planejamento Estratégico desta maneira.
Mas por que o Planejamento Estratégico tem que ser tão tradicional, tão engessado, parecendo receita de bolo? Se hoje em dia demanda-se inovação nas empresas, esta inovação também deve estar presente em seu planejamento estratégico. E não se inova seguindo roteiros pré-definidos, modelos prontos.

Uma dica para inovar o Planejamento Estratégico em sua empresa. Pense em como seria o Planejamento Estratégico se, ao invés de um consultor ou profissional similar, fosse um outro tipo de pessoa ou profissional bem diferente trabalhando para você.

Como seria se uma criança analisasse a estratégia de sua empresa? O que um general do Exército teria a dizer sobre a estratégia adotada? Se um comediante fosse fazer uma piada sobre o Planejamento Estratégico que sua empresa propõe, como seria essa piada? O que um crítico de cinema escreveria se avaliasse sua empresa como um filme?

Mudar o ponto de vista permite que você saia dos limites desses modelos existentes e possa compreender a estratégia de maneira diferente. Ao falar sobre uma empresa que ela conhece, uma criança muitas vezes é capaz de dizer qual a grande vantagem competitiva e qual o posicionamento da empresa até melhor do que o presidente da empresa faria. Porque esses são conceitos estratégicos que devem ser claros, simples e visíveis a qualquer um. E quem está vendo de fora consegue enxergar melhor do que o presidente, que em geral está afundado em tabelas, gráficos, números, pesquisas, análises...

Por William Shibuya, professor dos cursos de “Poker e a Estratégia Empresarial”, “Tomada de Decisões”, “Empreendedorismo e Plano de Negócios” e “Auto-Ajuda Cientificamente Comprovada” na Arima Treinamentos.

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