A mãe e/ou a família deveria aproveitar para se atualizar e melhorar a forma de como educar os filhos, onde vejo que muitas das vezes os pais olham com certo desprezo e arrogância, de que eles conhecem muito mais que qualquer outra pessoa e/ou docente. Porém, observa-se que não há participação efetiva no sentido de se preocupar com o comportamento futuro da cidadania dos seus filhos.
Colunas inteligentes e atuais, de grande profissionais. Nas próximas semanas, teremos textos relacionados ao tema sustentabilidade.
sábado, 29 de outubro de 2011
ANALFABETISMO FUNCIONAL
A mãe e/ou a família deveria aproveitar para se atualizar e melhorar a forma de como educar os filhos, onde vejo que muitas das vezes os pais olham com certo desprezo e arrogância, de que eles conhecem muito mais que qualquer outra pessoa e/ou docente. Porém, observa-se que não há participação efetiva no sentido de se preocupar com o comportamento futuro da cidadania dos seus filhos.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Por que estudar Matemática Comercial e Financeira
As pessoas precisam compreender as operações comerciais e financeiras para administrar melhor seus próprios recursos, obter certo grau de êxito com o mundo dos negócios, aproveitar as oportunidades de progresso pessoal e profissional, desenvolver sua mente, corrigir suas falhas educacionais...
Para muitas pessoas, lidar com a Matemática não tem sido uma experiência enriquecedora. As razões são múltiplas, e parece que todas já foram - ao menos uma vez - mencionadas.
Atualmente, convivemos com um grande arsenal de dispositivos (aplicativos, calculadoras, etc.), que facilitam o trabalho daqueles que consideram o cálculo como um gasto enfadonho de energia.
O uso da matemática comercial e financeira está efervescente, tanto no ambiente profissional como pessoal. Tem se tornado lugar-comum nos processos seletivos, muitas vezes funcionando com um diferencial decisivo nas contratações.
As falhas educacionais – presentes na maioria das pessoas – não podem ser ignoradas.
O curso que desenvolveremos pela Arima no próximo dia 10 de fevereiro serve para estudantes, candidatos a concursos – vestibulares, emprego, programas de trainees, exames da ordem, concurso público, profissionais que tomam decisões financeiras, como aplicadores ou tomadores de recursos.
Boa parte do conteúdo explorado baseia-se também em cursos livres – onde a heterogeneidade dos participantes vai do segundo grau incompleto até a pós-graduação, nas mais diferentes formações. Após tantos anos trabalhando com este programa, o que foi constatado desde a primeira vez e que continua é que os participantes não vão mais às compras sem sua calculadora e contestam, discutem e renegociam taxas e condições de pagamentos, e tomam decisões financeiras que lhes sejam mais convenientes. Evoluíram, segundo nossa ótica, de uma atitude reativa para uma atitude negociadora.
Este texto foi adaptado do prefácio do livro do autor Ademar Venâncio “O uso da Matemática nas Operações Comerciais e Financeiras”, Edicon, 2005, SP.
Ademar Venâncio, é formado em Matemática pela USP, pós-graduado em Administração Financeira, especialista em Educação Matemática, com mestrado em Matemática Financeira. Consultor de organizações, conferencista, especialista em Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal.
Para obter informações mais detalhadas sobre o tema, participe do curso "PRÁTICAS DE MATEMÁTICA COMERCIAL" que ocorre dia 17/11 na Arima Treinamentos.
Saiba tudo clicando aqui.
sábado, 22 de outubro de 2011
Não Se Comprometa Com a Decisão Antes de Tomar a Decisão
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
É um pássaro ou um avião?
"Todo homem que encontro é superior a mim em alguma coisa. Por isso, dele sempre aprendo alguma coisa." (Ralph Waldo Emerson)
Imagine-se em algum desses lugares: no carro, no trem, no ônibus, na rua, na fila da padaria, no mercado, e de repente alguém vem lhe solicitar um auxílio. Tal cena se repete por incontáveis vezes em todas as cidades, porém, você já presenciou alguém pedir ajuda financeira a um desconhecido preservando a própria dignidade?
Há algum tempo isso me aconteceu no trem, indo da região do ABC para São Paulo.
Ao partir da plataforma, um senhor que estava sentado levantou-se e dirigiu-se aos demais passageiros. Ele usava óculos, calçava um par de chinelos de tiras, calça social, camisa, uma blusa por cima bem desgastada pelo tempo e um gorro de lã. Aparentava ter uns 70 anos, mas observando-o de perto, presumo que ele não tinha nem 50 anos. Com certeza o envelhecimento acelerado era um dos sintomas de seu estado de saúde.
Apresentou-se como portador de leucemia e diabetes e segurava um cartaz de papelão, no qual resumia a sua situação. Descreverei os itens que me recordo:
1. Como estava desempregado, não tinha condições de comprar os remédios e segundo ele, o INSS também o havia abandonado.
1.1 Ele é professor, mas a fragilidade de sua saúde o impedia de exercer a sua profissão.
2. Devido ao tratamento contra a leucemia, isso quando conseguia realizá-lo, já não possuía mais os cabelos e nem as unhas da mão esquerda, pois estas já haviam caído há muito tempo. Infelizmente, as da mão direita também estavam seguindo pelo mesmo caminho.
2.1 Para o tratamento da leucemia, a cura ou o alívio viriam na forma de um transplante de medula, mas antes era preciso encontrar um doador compatível. Como isso ainda não havia acontecido, ele continuava na fila de espera.
3. E para completar, ele morava com a esposa e seus três filhos de favor na casa de uma amiga porque não tinha a sorte de possuir familiares que o socorressem nessa hora tão difícil.
Vi-o contar as suas desventuras com a postura ereta, cabeça erguida e altivez. Sei que as pessoas que possuem esse tipo de força não sabem o significado da palavra desistir.
Terminou de contar a sua história e agradeceu antecipadamente a todos que pudessem ou não lhe prestar um auxílio.
Não se humilhou. Não se prostrou de joelhos, não chorou e muito menos implorou por ajuda.
Não ameaçou e nem intimidou.
Contribuí, como os que o fizeram, com menos do que deveria e com mais do que poderia para aquele momento. Olhando firmemente nos nossos olhos, ele nos retribuiu com um “Muito Obrigado e que Deus o ajude”. Vi claramente no seu olhar traços de gratidão mesclados com muita nobreza.
Entretanto, preciso ressaltar algo dito por ele que chamou a minha atenção e que a maioria dos mortais esquece. As palavras mágicas ditas com muito caráter, brio e elevação foram: “Peço apenas que não me julguem e não me critiquem.”
Já disseram que se leva um minuto para encontrar uma pessoa especial, uma hora para apreciá-la, um dia para amá-la, mas uma vida inteira para esquecê-la.
Para a minha sorte, afirmo-lhes que foi uma dessas raras ocasiões.
E para finalizar, espero sinceramente que a sorte do meu colega tenha mudado e aproveito para deixar aqui os meus parabéns a todos os professores por mais esse 15 de Outubro.
Por Roberto H. Tanaka
sábado, 15 de outubro de 2011
A Solidão no Poder
Será que a essa altura esse profissional não pode confiar suas dúvidas e angústias a ninguém? Ou teria atingido uma posição que não permite titubear? O poder é realmente solitário?
A palavra solidão, de origem latina - solitudinis - é definida como estado de quem está só, retirado do mundo, isolado.
Apesar de se falar em trabalho em grupo, gestão compartilhada, formação de times, da força dos times coesos de trabalho, o que vemos hoje são:
- Corporações competitivas
- Falta de ambiente colaborativo
- Falta de confiança
- Premiações individuais
- Fofocas
- Ambiente pesado e deletério no trabalho
- Inseguranças pessoais se sobrepondo ao interesse comum
A palavra-chave: Coragem de liderar mostrando seus pontos fracos para formar um time em que os pontos fortes e motivações individuais somados sejam vencedores e o grupo tenha uma motivação própria.
Para tanto, torna-se fundamental a correta associação de pessoas através da análise de competências e características pessoais, uma avaliação constante feita pelo líder, subordinados e pares, com feedbacks construtivos.
Isso é possível nas corporações de hoje? Se elas praticarem seus discursos de sustentabilidade, ética nos negócios e transparência, é possível e muitas já o fazem. O que ocorre é que grande parte dos membros das corporações defendem apenas o próprio espaço e, por insegurança, tornam a vida dos demais profissionais um inferno, prejudicando também a rentabilidade dos negócios a longo prazo.
Como fazer para mudar o paradigma e os líderes se tornarem menos solitários tornando a gestão realmente transparente, ética, sustentável e agradável no dia-a-dia? Um consultor ou conselheiro pessoal pode ajudar. Mas a chave é a CORAGEM de mudar de postura e começar a agir de forma madura e compartilhar atitudes, problemas, soluções, vitórias e fracassos.
A hierarquia existe e pressupõe capacidades e experiências diversas entre as pessoas. Uma gestão compartilhada significa compartilhar riscos e responsabilidades, mas no final das contas é necessária uma cabeça que dê a palavra final e que seja colocada a prêmio.
Mas esta cabeça pode exercer seu poder e estar cercada de pessoas competentes, capazes, que somem e assumam responsabilidades, num clima de companheirismo e colaboração. É possível, sim, cultivar amigos e obter resultados. Temos exemplos no Brasil de pessoas bem-sucedidas, que ocupam postos elevados nas organizações e que são muito queridas por seus pares e subordinados. O que determina se seu poder será solitário não é o quanto você “subiu” na hierarquia, mas como se comportou para chegar lá.
Patricia Marco Soares – consultora de marketing e estratégia empresarial
Marcelo F. Guimarães – consultor de marketing e desenvolvimento organizacional
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
POKER E O ESTILO DE LIDERANÇA AMERICANO
http://www.arimaweb.com.br/treinamentos/agenda.html
sábado, 8 de outubro de 2011
Competência global: Assumir a Responsabilidade
Guilherme Solari e Cesar Hirasaki publicaram uma brilhante reportagem sobre a Cultura da Desculpa no Japão. Eles afirmam que todo japonês irá pedir desculpas em algum momento de sua vida, sendo culpado ou não. E o mesmo pensamento e critério são aplicados às empresas caso pratiquem algum ato que vá de encontro a essa tradição. Esses atos, com consequências trágicas ou não, vão desde encontrar um conhecido na rua e não cumprimentá-lo a obter lucro por meio de informações privilegiadas.
A resolução destes acontecimentos segue um protocolo muito rígido e pouco tolerante, cujo cerimonial é composto por gestos que não são padrões pré-determinados pela lei, mas modelos de comportamento que governam a conduta do indivíduo e são tão antigos quanto sua existência como povo.
Na cultura do sol nascente há 3 níveis de intensidade de Erro relacionados à Desculpa, sendo:
1. O ritual do “gomennasai” é expresso por um simples acenar com a cabeça em forma de reverência e um sussurrado “gomennasai” (tradução: peço desculpas). O grau de inclinação do corpo é proporcional ao peso na consciência do arrependido. É utilizado em vários momentos da vida do povo japonês. Se a falta e a afronta forem leves, isso bastará;
2. O rito do “doguezá” é realizado quando a falha e a ofensa são medianas e consiste em ajoelhar-se com a testa quase encostada no chão acompanhado de um “moushiwake arimasendeshita”, o qual deve ser dito em tom bem elevado e de forma clara (tradução: sou culpado e não tenho nada a dizer a meu favor); e
3. A cerimônia do “seppuku”, também conhecida como “harakiri”, é praticada quando se busca uma honrosa retratação. Solari e Hirasaki publicaram no seu artigo que, em 1582, após perder uma batalha, o General Akashi Gidayu cometeu o “seppuku” – cortou o próprio ventre com uma kataná (espada) diante de suas tropas. Quem assistiu ao filme “O Último Samurai”, protagonizado por Tom Cruise, presenciou este costume sendo executado em uma das cenas finais.
A real proporção que a Cultura da Desculpa no Japão é capaz de atingir é imensurável. Tal magnitude pôde ser acompanhada em diversas ocasiões quando governadores e ministros retrataram-se formalmente para restabelecer vínculos diplomáticos. Essa herança cultural é transmitida de geração a geração e desse conjunto de valores morais e espirituais, nem mesmo os imperadores estão isentos.
Para os japoneses, o “erro" desonra o nome da pessoa que o efetuou e o da sua família. De acordo com aquele velho ditado, realmente “o buraco é mais embaixo”, pois dependendo da gravidade, esta obrigação recai tanto sobre os que já se foram quanto aos que virão. Várias gerações podem se passar até que a família do arrependido consiga quitar este débito, restaurar o nome da sua linhagem e obter o perdão dos seus ancestrais. Essa é a maneira milenar do povo japonês se portar diante de um erro.
Por isso, não valorizar esse modo de vida ainda é um dos principais motivos pelos quais as empresas estrangeiras que se estabelecem no Japão dão o famoso tiro no pé. Segundo os consultores de crise japoneses, quando elas ignoram este hábito ou não o realizam corretamente, a opinião pública reage com uma fúria sem igual, pois na cultura nipônica conceder o perdão e relevar a falta é prática comum se a organização reconhecer e se desculpar rapidamente.
Há dois pontos de vista a destacar:
a) do lado ocidental, a orientação da alta direção é esperar o final das investigações e pedir desculpas somente se for comprovada a culpa da empresa. Fazê-lo antes significa admitir a responsabilidade, o que não é tolerável, pois incorrerá em custos elevados com processos civis e trabalhistas e, principalmente, denigrir a imagem da empresa; e
b) do lado oriental, na maioria das vezes o pedido de desculpas (gomennasai) é visto mais como uma forma de subordinação à sociedade do que verdadeiramente uma admissão de “mea culpa”. É um gesto humilde cujo propósito é demonstrar a minúscula importância do ser humano e consequente obediência que ele deve ter diante de uma sociedade muito maior e mais importante.
Infelizmente, nos 6 continentes o “profissional global” encontrará empresas que se orientam por meio da “cultura do medo” ao tratar das tentativas e erros de seus colaboradores quando estes buscam superar alguma contingência. Tais empresas adoram expressá-la por meio daquela famosa frase motivacional: – Se errar, passe amanhã no RH que eles querem ter uma palavrinha com você!
Assim como aprendemos a andar para frente, há casos em que você será julgado, condenado e punido por conta do seu engano. O ponto central da questão não é o erro, mas a relação que se cria com ele. Errar não é só humano como essencial ao crescimento pessoal e profissional. Júlio Lobos afirmou que, se você não tem fracassos na sua vida, é porque deixou de assumir os riscos que deveria e evidencio: as responsabilidades por suas escolhas.
Portanto, fecho esta trilogia com o pensamento de que ninguém é infalível e todos, sem exceção, estão sujeitos ao insucesso. Certas pessoas o chamam de cochilo, descuido, deslize, desvio, engano, equívoco, escorregada, escorregadela, falha, falta, imprecisão, lapso, mancada, pecado, tropeço, vacilada ou “Erro”. Ninguém deve ir ao encontro do erro, mas a verdade é que o grande General Napoleão Bonaparte só perdeu a guerra porque nunca havia perdido uma batalha sequer.
Por Roberto H. Tanaka
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Estratégia e Inovação
Sabemos que em geral as empresas no Brasil mal possuem um planejamento estratégico. Fica a impressão de que, se a empresa tiver uma estratégia, já é um grande diferencial. Quando encontramos o Planejamento Estratégico nas empresas, ele normalmente tem aquela aparência tradicional. Definir visão, missão, objetivos e metas. Avaliar ambiente competitivo. Análise SWOT.
E por aí vaí. Tudo seguindo a cartilha, possivelmente de uma consultoria.
Não que seja errado realizar o Planejamento Estratégico desta maneira.
Mas por que o Planejamento Estratégico tem que ser tão tradicional, tão engessado, parecendo receita de bolo? Se hoje em dia demanda-se inovação nas empresas, esta inovação também deve estar presente em seu planejamento estratégico. E não se inova seguindo roteiros pré-definidos, modelos prontos.
Uma dica para inovar o Planejamento Estratégico em sua empresa. Pense em como seria o Planejamento Estratégico se, ao invés de um consultor ou profissional similar, fosse um outro tipo de pessoa ou profissional bem diferente trabalhando para você.
Como seria se uma criança analisasse a estratégia de sua empresa? O que um general do Exército teria a dizer sobre a estratégia adotada? Se um comediante fosse fazer uma piada sobre o Planejamento Estratégico que sua empresa propõe, como seria essa piada? O que um crítico de cinema escreveria se avaliasse sua empresa como um filme?
Mudar o ponto de vista permite que você saia dos limites desses modelos existentes e possa compreender a estratégia de maneira diferente. Ao falar sobre uma empresa que ela conhece, uma criança muitas vezes é capaz de dizer qual a grande vantagem competitiva e qual o posicionamento da empresa até melhor do que o presidente da empresa faria. Porque esses são conceitos estratégicos que devem ser claros, simples e visíveis a qualquer um. E quem está vendo de fora consegue enxergar melhor do que o presidente, que em geral está afundado em tabelas, gráficos, números, pesquisas, análises...
Por William Shibuya, professor dos cursos de “Poker e a Estratégia Empresarial”, “Tomada de Decisões”, “Empreendedorismo e Plano de Negócios” e “Auto-Ajuda Cientificamente Comprovada” na Arima Treinamentos.
sábado, 1 de outubro de 2011
“GESTÃO MULTIDIMENSIONAL”
Os processos decisórios são momentos complexos com muita análise e adrenalina para alcançar decisões certeiras.
A tênue linha entre decidir e resolver o problema impõe capacidade de abordagem diversificada e apoiada por lógica multivariada com a melhor visão das diversas variáveis envolvidas no alcance de objetivos desejados - “decisão certeira” em ação.
A “engenharia do produto decisão” deve ser superveniente face á “engenharia do processo decisório” com o especular as “causas e efeitos de decisões certeiras” como alvo preferencial da gestão.
A variedade de condicionantes á decisão quando de sua instalação ou ocorrência no horizonte futuro impõe criatividade tanto no “caminhar para alcance da decisão almejada” como no “conceber variantes para a decisão preconizada”.
A consideração á variedade de condicionantes do ambiente futuro da decisão implica na vigência de processo padrão estabelecido com base intervalar quando as práticas técnico-operacionais são aceitas como válidas á medida que estejam dentro de intervalo mínimo e máximo de procedimentos alinhados á expectativa de mudanças do produto definido.
Desta forma, “sistemas de redundância” caminham lado a lado com sistemática adequação ás mudanças de cenários futuros previstos.
O processo decisório é pendular e oscila á medida que novas variáveis sejam introduzidas no ambiente futuro apostado ---- limites mínimos e máximos de práticas organizacionais estabelecidos como margens a respeitar.
2 – A proposta
O modelo / metodologia de gestão necessita de plataforma tecnológica estável, mas flexível, com ferramentas e instrumentos adequados para as mudanças da decisão quando da ocorrência de eventos de risco:
- contingentes no decorrer de processos decisórios.
- a sintonia do “ciclo de vida da mudança”
- problema; conhecimento; risco; decisão; mudança; solução
- com o “ciclo de vida do projeto”
- levantamento do problema; requisitos do projeto; protótipo;
- desenvolvimento do projeto; implantação com homologação da solução -
- é mandatória.
Regulação flexível é uma solução com:
1 - os métodos de trabalho com variações..
2 - a padronização de ferramentas (aplicadas aos processos) e de instrumentos (com registro dos resultados) com opções.
3 - o “estado mental” refletido nas contingências – riscos controláveis flexibilizados.
O alcance de decisões instaladas aderentes aos resultados pretendidos é o objetivo.
Ciclo de vida (planejamento; execução; controle) da redundância em ação.
Os vetores norteadores da gestão multidimensional são:
1 - aproximar no tempo a estratégia da tática.
(as mudanças de ocorrência no “ciclo de vida do projeto” frequentemente invalidam a capacidade de resolução do problema esperada da solução em desenvolvimento).
2 - dar maior valor á prevenção do que á correção do problema.
(foco na solução das causas do problema é prioritário ante a solução dos efeitos).
3 - aprender rápido as mudanças de ocorrência no ciclo de vida do projeto é mais importante do que cumprir o ciclo da “estratégia á ação instalada”.
(o processo de aprendizado da mudança precisa ser rápido e efetivo)
Neste século XXI o tempo da mudança está se acelerando.
A “engenharia reversa decisória” é outra abordagem para fazer frente ás mudanças quando do ciclo de vida do projeto e corresponde a revisar a sintonia “solução pretendida versus problema flagrado”.
A partir das contingências apostadas quando de indícios ou evidências flagrados no ciclo de vida do projeto uma revisão de estratégias, requisitos, protótipo, solução é efetuada.
A auditoria da gestão do negócio é uma alternativa definitiva para o estabelecimento da engenharia reversa decisória como uma etapa de seu exercício.
O “estado mental” de executivos, gestores e profissionais especializados com a modalidade “engenharia reversa decisória” ---- “auditoria da engenharia reversa decisória” incluída ---- é condição fundamental para modelos de gestão que incorporem ferramentas e instrumentos para a gestão multidimensional..
Escrito por: professor doutor Antônio de Loureiro Gil, sócio-diretor da Vindex corretora de câmbio, autor da editora saraiva; editora Senac-SP; editora atlas (SP--Brasil); publicações Europa-américa (Lisboa—Portugal) – 19 livros – 70.000 exemplares - professor de doutorado e mestrado da universidade de São Paulo (Usp), professor titular da universidade federal do paraná (Ufpr)