quinta-feira, 20 de junho de 2013

A CONTABILIDADE ANTECIPATÓRIA TEM UTILIDADE?



1 – Introdução.

A contabilidade como ciência social tem como objeto o patrimônio das entidades (resolução cfc número 1.282 de 2010).

O interesse dos stakeholders no conhecimento do patrimônio das entidades extende-se ao horizonte “passado / presente / futuro”.

O conhecimento do patrimônio das entidades no horizonte “passado / presente / futuro” deve ser objeto dos princípios de contabilidade para atender ao processo de tomada de decisão dos stakeholders deste século xxi.

 A gestão implica na idéia de mudança a qual é de intensidade e velocidade marcantes neste século xxi.

 A mudança no horizonte “presente / futuro” impõe o incorporar a lógica da variável “contingência / incerteza / risco” ás metodologias da gestão das entidades privadas ou governamentais.

 Tratar a variável “contingência / incerteza / risco” compreende utilizar a tecnologia da informação (ti).

Gestão é decisão e toda decisão é um evento contingente por ocorrer no amanhã das entidades.

 O conhecimento da situação patrimonial das entidades vis á vis a variável “contingência / incerteza / risco” é insumo decisivo ás metodologias para gestão dos negócios ---- a idéia do “risco contábil”.

Demonstrações contábeis antecipatórias fazem – se necessárias para decisões dos stakeholders acuradas / precisas ---- alternativas para contabilidade antecipatória no foco (“on the spot”) ---- contabilidade antecipatória “a”; “b”; “c”; .....; “n”.


A contabilidade como ciência social regida pelas normas brasileiras de contabilidade precisa ajustar os princípios de contabilidade ás exigências da sociedade brasileira deste século xxi.

 ---- tratar demonstrações e relatórios contábeis

Com a variável “contingência; incerteza; risco” e

Todas trabalhadas com a tecnologia da informação (ti)  é mandatório.


---- as metodologias para gestão dos negócios e seus usuários os stakeholders agradecem a normas brasileiras de contabilidade com princípios de contabilidade reguladores para apuração do patrimônio no amanhã das entidades.



(nasce a contabilidade antecipatória)


2 – a lógica.

 O “ciclo da contabilidade antecipatória” é condição essencial á visào de sua utilidade.

A contabilidade antecipatória é realizada com o tratamento hoje das transações contábeis do amanhã conforme princípios de contabilidade a consagrar:

1 – transações contábeis projetadas (referentes a eventos ocorridos) do horizonte “passado / presente” como de provável ocorrência no horizonte “presente / futuro” das entidades.

2 – transações contábeis simuladas / apostadas (referentes a eventos a ocorrer -- contingentes) como de provável ocorrência no horizonte “presente / futuro” das entidades.

 Cada ciclo contábil “projetar e simular transações contábeis / acompanhar e ajustar sua ocorrência ou não / apurar os desvios contábeis” terá utilidade á medida que os ciclos forem se sucedendo e os stakeholders tiverem séries históricas dos desvios contábeis projetados e simulados como “benchmark” desses ciclos contábeis.

Demonstrações e relatórios contábeis antecipatórios e suas respectivas análises serão o produto da ciência contábil para maior qualidade dos modelos decisórios organizacionais.

O marco regulatório para a maior integração da ciência contábil aos modelos de tomada de decisão serão as normas brasileiras de contabilidade e seus princípios contábeis referentes ao horizonte “presente / futuro” das entidades.

Os profissionais contábeis deverão ter acesso a tecnologias de “gestão de risco”, de “indicadores / métricas”, de “gestão do conhecimento” e de “parâmetros da gestão” para desenvolver o modelo de contabilidade antecipatória a cada entidade.

Utilizar grupos e contas contábeis, índices contábeis e práticas contábeis consagradas é a garantia de conhecimento certeiro para justificar alternativas de decisão e as correspondentes ações preventivas, detetivas ou corretivas necessárias ao enfrentar ou conviver com a variável “contingência / incerteza / risco”.

A utilidade da contabilidade antecipatória estará desta forma estabelecida para que os stakeholders assumam seus riscos e lutem para a ocorrência de suas decisões ---- o “campo de batalha intelectual gestional” está configurado.

A contabilidade é tecnologia decisiva para a sustentabilidade econômica das entidades privadas ou governamentais.

 3 – conclusào.

 O século xxi é o momento da mudança, da intensa quebra de paradigmas e vencerá o mais rápido e certeiro.

A convergência e rápida disseminação das novas tecnologais de gestão organizacional – focadas no horizonte “presente / futuro”-- influencia todos os ramos do conhecimento.

Contadores (as) sejam rápidos na incorporação dos novos conhecimentos organizacionais.

As entidades reguladoras e representativas da classe contábil á semelhança das demais devem antecipar as mudanças para não terem sempre que regular o já ocorrido / institucionalizado.

   O momento contábil implica na ideia de “alternativas contábeis antecipatórias” que vieram para ficar.


4 – bibliografia.
 1 -- livro “desafio aos deuses – a fascinante história do risco”—autor: peter bernstein – (editora campus) do rio de janeiro – primeira edição 1998.
2 – livro “gestão: controle interno, risco e auditoria” – autores: antonio de loureiro gil; carlos hideo arima; wilson toshiro nakamura – editora saraiva de sào paulo – primeira edição – março de 2013.
3 – livro: “contingências em negócios” – autor: antonio de loureiro gil – editora saraiva de são paulo – primeira edição digital – www.saraivauni.com.br -- 2012.
4 – livro “balanço intelectual” – autores: antonio de loureiro gil; josé carlos arnosti – editora saraiva de sào paulo – primeira ediçào 2010 e edição digital -- 2012.
5 – livro “sistemas de informações contábeis”—autores: antonio de loureiro gil; cesar augusto biancolino; tiago nascimento borges – editora saraiva são paulo – primeira edição 2011.
6 – livro “gestão da qualidade empresarial” – autor antonio de loureiro gil – publicações europa – américa de lisboa portugal – primeira edição 2010 – á venda na livraria cultura esquina de avenida paulista com a rua augusta (são paulo – brasil).
7 – livro “gestão de tributos na empresa moderna” – autores: antonio de loureiro gil; paulo roberto galvão; flávio fernandes pacetta; joão antonio pizzo; josé eduardo moge; rogério leite – editora senac – sp – primeira edição 2011.




quarta-feira, 24 de abril de 2013

A SUSTENTABILIDADE E OS EXAGEROS

Há quase uma década, quando o tema “sustentabilidade” começou a crescer iminentemente, os
chefes da rádio alertaram os jornalistas: “é preciso discernimento na hora de escolher as pautas
sobre meio ambiente. Não podemos dar ouvidos aos chamados ‘eco-chatos’ que não são
práticos”.

Mas, como falar de meio ambiente e sustentabilidade e, ao mesmo tempo, excluir os ‘ecochatos’”?
Na verdade, o recado dos diretores era simples: precisávamos, sim, falar sobre sustentabilidade,
porém de uma forma que as reportagens não ficassem apenas no discurso.
O recado foi uma lição pra mim. Num mundo onde a teoria serve como solução para tudo, a
prática, às vezes, passa despercebida. Fazer acontecer exige esforço, planejamento,
investimento e dedicação. Só que isso, muitas vezes, é abandonado.

Canso de ver frases imperativas estampadas em diversos locais do tipo “preserve o meio
ambiente”, “cuide da natureza”, “salve o planeta”. São mensagens positivistas e benéficas, mas
soam como “mais um recado que já estamos cansados de saber”.
Então... como estimular a preservação do meio ambiente com atividades práticas que fortaleçam
a imagem do meu negócio?

Costumo dar como exemplo as já conhecidas “corridas de rua”, que viraram sucesso em São
Paulo. A empresa reúne milhares de participantes – que ficam satisfeitos ao final da prova com
suas medalhas e a sensação de vitória – e, por sua vez, aumenta os lucros e tem dinheiro em caixa
para desenvolver os programas sociais ou relacionados ao meio ambiente.

Não existe segredo para perpetuar a sustentabilidade no Brasil. Basta querer transformar um
bom projeto em algo concreto. As oportunidades são imensas. As parcerias surgem aos montes.
É preciso apenas atoar o mantra: “quero fazer, mas preciso transformar essa ideia na prática”.
Se todos adotarem essa mentalidade, teremos bons negócios pela frente.
Um ambiente sustentável é, de fato, aquele que acontece.

Escrito por Gabriel Prado, repórter da Rádio Bandeirantes, consultor e professor da Arima Treinamentos. Formado em Jornalismo pela Universidade Mackenzie e mestre pela PUC-SP.
Foi professor de Jornalismo da UNIP.

quinta-feira, 14 de março de 2013

8 de Março

“Enquanto os homens aprenderam a justificar suas fraquezas, as mulheres têm que pedir desculpas pelos seus pontos fortes.” (Lois Wyse)
 
 
Qual é a melhor maneira de se trabalhar e otimizar a diversidade que existe entre as pessoas, considerando o alto crescimento da presença feminina nas empresas?
 
Esta é uma das questões em evidência quando se fala em Etiqueta Corporativa, pois um dos seus princípios básicos é o respeito que devemos ao próximo, ou especificamente, “o que” e “de que modo” fazê-lo.
 
Mesmo com todos os “problemas” culturais enraizados há tanto tempo que restringem a colocação das mulheres no mercado de trabalho em camadas melhor remuneradas, mais e mais estão se inserindo em áreas que antes eram vistas como predominantemente masculinas. Estará o homem preparado para lidar com a mulher no mundo organizacional? A meu ver, somente aquele que reconhecer o seu valor e visualizá-la como semelhante e não como concorrente estará apto a conviver profissionalmente.
 
Para uma melhor compreensão, resumi os “problemas” culturais que elas “tiram de letra”. Há dois lados da moeda:
 
a) Conforme uma pesquisa do INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais, 3,4 milhões de jovens que representam 15% da faixa etária de 18 a 24 anos do Brasil não estudam e nem trabalham. As mulheres são incluídas mais facilmente nesse “problema” devido à maternidade e ao casamento.
 
a.1) O quadro acima é complementado pela desigualdade na divisão do trabalho familiar – tarefas domésticas e cuidados com o filho. Apesar de expostas a uma dupla jornada como trabalhadoras, cuidadoras dos filhos e donas-de-casa, ainda conseguem conciliar o pouco tempo que lhes resta com os estudos.
 
b) Do outro lado está a habilidade das mulheres em se adequar ao macroambiente. O Blog “Elas e Lucros” divulgou um ótimo artigo sobre o poder de adaptabilidade da mulher, cujo teor era uma matéria veiculada em setembro de 2010 pela Audi Magazine. Segundo a revista, as mulheres se amoldam melhor às exigências do mundo contemporâneo porque o atual modelo econômico requer que a mão-de-obra seja dotada de mais habilidade do que força e, sendo assim, qualidades como intuição e capacidade de observação são objetos de desejo de todas as grandes empresas.
 
Aliás, desde o ano passado a representatividade das mulheres na força de trabalho mundial superou a marca dos 50% e os números norte-americanos relativos à quantidade de mulheres nos cursos superiores impressionam:

  
Estados Unidos (2010)
Curso
Representação feminina
Pós-graduação
60 %
MBA
42 %
Bacharelado
60 %



No Brasil, a partir de 2000, mais da metade das vagas universitárias são preenchidas pelas mulheres e hoje este índice é equivalente ao norte-americano. Um levantamento feito por um jornal paulista mostrou alterações significativas na cadeia de comando:

 
100 maiores empresas brasileiras
Período
Mulheres no comando das empresas
2009
0 %
2010
5 %

 
 
100 maiores empresas americanas
Período
Mulheres no comando das empresas
2010
3 %

 
 
Há muito as mulheres deixaram de ser o sexo frágil e listei alguns eventos que reforçam essa ideia e sinalizam novos tempos:
a) 5 Prêmios Nobel foram outorgados às mulheres em 2009;
 
b) pela primeira vez no Brasil uma mulher ocupa a Presidência da República; e
  
c) pesquisas realizadas pela Fundação Perseu Abramo, SESC e INEP confirmam que há uma enorme quantidade de famílias monoparentais chefiadas por mulheres com filho.
 
 Por fim, pertenço ao time que compartilha a crença de que as mulheres não são melhores e nem piores que os homens, apenas diferentes. E afirmo que tentar compreendê-las é uma missão para o resto de nossas vidas. Citando Clarice Lispector: “Não se preocupe em entender. Viver ultrapassa todo entendimento.”
 
 Parabéns às mulheres por mais este 8 de Março.

Texto escrito por Roberto Tanaka: professor e consultor da Arima Treinamentos.

 

 

quarta-feira, 13 de março de 2013

A NOVA CONTABILIDADE SUSTENTÁVEL

Atualmente as normas brasileiras de contabilidade estão harmônicas com as normas internacionais, emanadas do IASB (International Accounting Standards Board), o que contribui decisivamente para a sustentabilidade das empresas e demais organizações.

No ambiente anterior a contabilidade brasileira era fiscal, observava fundamentalmente parâmetros fiscais, o que fazia com que as nossas demonstrações financeiras não traduzissem com fidedignidade os resultados e patrimônio das empresas, ferindo frontalmente a sustentabilidade dos negócios.

Os usuários das demonstrações contábeis, principalmente os externos, tomavam decisões importantes, como negociar ações ou conceder créditos, com base em balanços errados, maculados por critérios fiscais, alguns absolutamente arbitrários.

O Contador tem grande responsabilidade social na medida em que subsidia a tomada de decisão de usuários os mais diversos com as demonstrações contábeis que elabora. Não é por outro motivo que este profissional liberal é bem valorizado em países mais desenvolvidos.

No Brasil o contador não tinha a mesma valorização que os colegas de economias mais avançadas tinha, por alguns motivos, dentre eles a interferência fiscal na contabilidade das empresas. Como garantir sustentabilidade tendo por pano de fundo demonstrações contábeis enganosas?

Felizmente o ambiente mudou, e juntamente com as novas normas um aumento do poder de fiscalização do Conselho Federal de Contabilidade, através dos CRC, impulsionará o profissional contábil a perseguir métodos e critérios muito bem fundamentados para o registro e reporte das várias transações do um negócio, aumentando substancialmente a sustentabilidade das organizações.

O processo está em transição, pois representa uma verdadeira revolução na área contábil, mas vislumbra-se os resultados comentados.

Escrito por Fábio Molina: Mestre em Ciências Contábeis pela PUC/SP, MBA em Finanças, Contador, Administrador, professor universitário, coordenador de curso superior, pesquisador, conferencista, consultor, sólida experiência técnica e executiva, além de instrutor de diversos cursos, dentre eles o Ativo Imobilizado, que será realizado no próximo dia 22/03 na empresa Arima Treinamentos. Faça sua inscrição e obtenha todaas as informações neste link: http://www.arimaweb.com.br/cursoativoimobilizado/

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

CONJUGANDO O VERBO "CHIQ"



“Eu não sei qual o segredo do sucesso, mas o segredo do fracasso é tentar agradar todo mundo.” (Bill Cosby)


Louis Lavelle afirmou que o maior bem que podemos fazer aos outros não é oferecer a nossa riqueza, mas levá-los a descobrir a deles.

Outro dia reuni-me com o Diretor de Operações de um de nossos clientes mais antigos para avaliar e acompanhar o andamento de um novo projeto. Nesse dia ele comentou sobre os visitantes que se reuniram com o proprietário da empresa e que ficou muito impressionado com a elegância, a educação e a gentileza deles.

Então, ele falou com a maior naturalidade: “Rapaz, como eles são chiquetosos. Sei disso porque tomei uma chiqrinha de café com eles, mas depois cometi uma tremenda gafe!!! Conversei rapidamente com eles, porém estava mastigando um chiqréte!!!”

Nesse instante ele repassou mentalmente o que havia me dito e pela expressão no seu rosto pude perceber que ele caiu em si. E aí comentou: – Acho que dessa vez eu me superei! Concordei e começamos a rir. Como vocês notaram, foi ele quem me apresentou ao verbo chiq.

Após rirmos muito, disse-lhe: – Você não deve se preocupar com isso, meu amigo, pois sei que nenhum deles ligou para o seu modo de se expressar ou se apresentar, afinal, eles estavam focados era na reunião. Além disso, a autenticidade é uma de suas maiores qualidades e tenho a absoluta certeza que isso eles reconheceram e aprovaram. E continuamos a conversar.

Caro leitor, há seis detalhes relevantes que podem alterar consideravelmente a sua percepção dos fatos e os listei por ordem de importância, sendo do maior para o menor:
  1. Ele é autêntico;
  2. Ele é assim com todos;
  3. Ele não se importa que o orientem desde que o objetivo seja o esclarecimento e não a tentativa de diminuí-lo por meio do menosprezo;
  4. Ele não é uma pessoa limitada, muito pelo contrário;
  5. Ele é muito bom naquilo que faz; e
  6. Ele possui mais graduações, pós, MBA’s e experiência de mercado que a maioria dos executivos que conheço, e me incluo nessa lista.

Atitudes como ser verdadeiro e não dar as costas aos seus princípios e aos seus amigos compõe o caráter do ser humano e influenciam o ambiente pessoal e o corporativo. Sem isso, o resultado será o ostracismo e no corporativo ainda haverá um agravante: pesarão nos processos seletivos tanto em uma contratação quanto em uma promoção. Para exemplificar, uma das perguntas top feitas pela maioria dos recrutadores é se o futuro colaborador(a) sabe trabalhar a individualidade dos seus pares e subordinados visando extrair o máximo dessa diversidade. Parte desta resposta só pode ser alcançada a partir de dois pontos:
a)     Aprender a conviver com as distintas etnias e culturas; e
b)    Aceitar as pessoas como elas são.

Então, afirmo: Ser o que se é sempre foi e será muito mais importante do que aparentar ser, mesmo tendo a certeza que todos, em algum momento, vivenciaram que entre o preto e o branco existem muitos tons de cinza.

Encerrarei este artigo com uma frase de Theodore Francis Green: “Muitas pessoas pensam que à medida que envelhecemos temos de desistir de certas coisas. Pois eu acredito que só ficamos velhos porque abrimos mão de certas coisas.”

Texto escrito por Roberto Tanaka: professor e consultor da Arima Treinamentos.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Desta água nunca beberei



“Quem apanha, lembra; quem bate, esquece.” (Ditado Popular)


Tenho a plena convicção que a maioria das pessoas já ouviu os seguintes conselhos: “Cuidado! Nunca diga não, porque não sabemos o que o amanhã nos reserva!” e “Nunca feche uma porta, pois não sabemos o fim da nossa jornada”.

No mundo corporativo, a soma dessas duas frases é mais do que uma possibilidade e os mais místicos a definem como uma conjunção astral que deveria acontecer somente de mil em mil anos.

Há vários anos, quando era gerente de novos negócios em uma consultoria, acompanhei o diretor comercial, o Sr. Adão, a uma reunião que se realizaria na sede de um dos nossos mais antigos clientes, conhecida como empresa X e cujo contrato fora fechado por ele. Aliás, eu seria apresentado à senhora Eva, a nova gerente operacional, já que o Sr. Adão a conhecia de outra organização, a empresa Z, a qual também era nossa cliente. Isso me tranquilizou porque fui à reunião achando que poderia haver algum problema com o contrato ou que, como ela acabara de assumir, solicitar-nos-ia uma redução no preço.

A reunião transcorria informalmente e relembrávamos casos antigos, pessoas conhecidas, até que abordamos o assunto principal. Adivinhem o que estava atrás da porta número 2? Redução do custo ou ela procuraria outro fornecedor. Para encurtar a história, nos 5 meses seguintes foram concedidas mais duas reduções até o encerramento do contrato. Justificativa: o serviço seria executado internamente porque era a política da atual diretoria.

Mas agora vem a pergunta que não quer calar: – Se eles se conheciam de longa data, o preço era razoável, o projeto estava sendo executado de acordo com os parâmetros estabelecidos etc., onde é que erramos?

Após algum tempo, ao assumir o cargo de diretor comercial, encontrei-me com a Sra. Eva em um congresso e inevitavelmente abordei o assunto daquele contrato encerrado há tanto tempo. Ela me confidenciou que, antes de se tornar gerente operacional na empresa X, fora supervisora operacional na empresa Z e que o meu antigo diretor comercial visitava-os frequentemente, porém ele nunca havia lhe dirigido a palavra ou sequer lançado um olhar de “tudo bem?”. A verdade é que o Sr. Adão conversava apenas com as pessoas que possuíam o cargo de Gerentes ou Diretores.

Moral da história: Desde a Antiguidade não há como adivinharmos se um possível aliado se tornará um “desafeto” como resposta a algo que você fez ou deixou de fazer. Assim como dois e dois são quatro, posso lhe afirmar categoricamente que ao chegarmos a uma encruzilhada em qualquer tipo de negociação, o passado pode vir à tona e fazer a balança pender para o lado em que o resultado não será nem um pouco agradável.

De todos os pecados que o ser humano comete, aqueles que advêm do orgulho, cujos sinônimos são a arrogância e a vaidade, são os piores. Isso porque a arrogância se baseia no simples fato de que não é preciso melhorar, visto que a pessoa se acha infinitamente superior aos outros e sem humildade não há como evoluir, pois é justamente essa a qualidade que nos permite vislumbrar as chances de melhoria. Mas esse é um assunto para um próximo artigo.

Para finalizar, citarei Winston Churchill: “Você cria o seu próprio universo ao longo do caminho”.  E complementarei essa frase com o título deste artigo: Nunca diga que desta água não beberei, porque a vida é cheia de surpresas e, por diversas vezes, muitíssimo engraçada. O Sim de hoje pode ser o Não de amanhã. Hoje, eu não preciso de você; amanhã, o meu modo de vida pode depender de uma aprovação sua.

E assim caminha a humanidade.

Texto escrito por Roberto Tanaka: professor e consultor da Arima Treinamentos.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

O NEGÓCIO É FAZER NEGÓCIO COM AMOR

Primeiramente, agradeço a você que está lendo esta coluna agora; dispor de seu valioso tempo num tempo onde o tempo é escasso, é um sinal de confiança em nosso blog.

Uma vez, ouvi uma frase que marcou bastante: "Nem mesmo o sol enxerga o próprio brilho até que o céu se abra".
Por várias vezes já me peguei pensando em seu real significado e agora, acho que enfim encontrei.

Hoje acordei diferente... senti que estava num dia iluminado e que de alguma forma, coisas boas aconteceriam.
Alguns anos atrás, quando acordava com esta sensação, achava que era um sinal que eu ia mudar o mundo a partir daquele instante... bobagem....quando você é jovem e ainda não conheceu o lado obscuro da humanidade, acha que pode fazer mágica e alterar o panorama da sociedade com um simples estalar de dedos.

Dia após dia, nós somos estimulados a deixar de lado este ímpeto juvenil (tolo), a parar de pensar e viver uma realidade bem diferente. Para quem interessa, pessoas no "piloto automático" são muito mais fáceis de manipular e assim, a tendência é que tudo permaneça do jeito que está.
Numa sociedade egoísta onde tudo que importa é o dinheiro, atitudes solícitas, altruístas e positivas são vistas como "perfumaria", perda de tempo, literalmente coisa de otários.
Viver esta realidade no mundo profissional, acaba "contaminando" as pessoas...já dedicamos tanta energia para prosperar profissionalmente, que fica até difícil olhar para o lado...correto?

Num sei, mas como dizia, hoje acordei diferente....senti que estava num dia iluminado e que de alguma forma, coisas boas aconteceriam!
Confesso que ao final do dia, comecei a me perguntar o que havia acontecido para que as coisas ocorressem de forma tão bacana? E cheguei a uma conclusão óbvia: tudo de positivo que você estimula dentro de si, acaba refletindo do lado de fora.
Mas por que hoje? Isso aconteceu do dia para noite?
Não!

Nos últimos meses fiz contato com pessoas incríveis, com um astral muito bacana!
Os conheci em eventos de networking e eles foram uma injeção de animo que eu precisava para fortalecer minhas virtudes e de alguma forma conseguir atingir melhores resultados.
Uma destas pessoas, uma profissional muito querida, falou que a liderança de nossas vidas começa no espelho. Eu sei que é bem profundo, mas comecei a praticar!
Dia após dia, olhava no espelho antes de dormir e reforçava valores importantes para minha vida.
É impressionante como este pequeno gesto, faz com que gradativamente você fique mais confiante e consiga obter respostas significativas relativas aos seus objetivos.

Com as coisas mais claras, percebi que mudar o mundo de uma vez, talvez não seja viável... mas cada pequena boa atitude que desenvolvemos faz com tornemos a nossa realidade melhor e isso com certeza representa também uma mudança no nosso mundo.

Mesmo com uma visão mais clara, refleti sobre mais um tema que me perturbou bastante: é possível fazer negócios levando em conta sentimentos? Podemos agir simplesmente pelo feeling e dar um voto de confiança no início de uma relação comercial?
Acho que eu viajei, o que considerei acima é utópico! É preciso ser muito ingênuo e fora da realidade para levantar estas hipóteses!
Sei lá, é que hoje acordei diferente... senti que estava num dia iluminado e que de alguma forma, coisas boas aconteceriam....

Talvez eu tenha ficado tempo demais na frente do espelho e isso tenha causado um "tilt" na minha mente, mas ainda acho que podemos construir um legado importante para as próximas gerações.
Uma sociedade mais bem educada, que releva valores importantes e que constrói as coisas com amor, dedicação, tesão...não oferece qualquer coisa apenas com o intuito de vender, mas sim desenvolve produtos e serviços com qualidade, ofertando boas soluções pensando no próximo.

Na representatividade de minha insignificância, pratico isso todos os dias....desenvolvo meu trabalho com amor e tudo que faço é com grande tesão, pois sei que o resultado disso é algo bom, que fará a diferença na realidade de outras pessoa. E neste meu "surto", vou a partir de sexta (21/09) lançar uma campanha simples, mas que preserva o investimento de meus clientes: "Cliente insatisfeito, recebe o dinheiro de volta".

E isso, é só um dos mecanismos que encontrei para começar a fazer a diferença na minha realidade e na de todos que estão imediatamente ao meu redor.
Não quero vender de qualquer jeito, não quero receber o que não é devido, não quero iludir e nem enganar ninguém! Se penso em deixar um legado bacana para as próximas gerações, preciso começar a praticar esta mudança e convido a todos que "surtaram" para vir comigo.
Uma andorinha não faz verão... mas sua movimentação gera calor....se for um grupo de andorinhas então.....

Espero que tenha contribuído de alguma forma com vocês, senti que precisava dividir estes pensamentos... peço desculpas pela redundância...pode ser o sono, afinal são exatamente 2 horas da manhã....é que hoje acordei diferente...senti que estava num dia iluminado e que de alguma forma, coisas boas aconteceriam...e o melhor de tudo é que entendi o significado daquela frase!

Mas a minha interpretação, pode ser diferente da sua, o importante é que você minimize as coisas negativas (as nuvens do céu) de sua vida e valorize e potencialize as coisas boas e assim consiga brilhar (sol).
Acho que é isso, o sono já está batendo mais forte e meu corpo está pedindo para descansar!
Ah....se você quiser tomar um café comigo e meus ilustres amigos de networking, teremos um momento no próximo dia 29/09, você encontrará todas as informações neste link: www.arimaweb.com.br/nc

Escrito por Rodrigo Molina, publicitário, empreendedor, sócio da Arima Treinamentos e idealizador do Networking Club.