1 – Introdução.
A
contabilidade como ciência social tem como objeto o patrimônio das entidades
(resolução cfc número 1.282 de 2010).
O interesse
dos stakeholders no conhecimento do patrimônio das entidades extende-se ao
horizonte “passado / presente / futuro”.
O
conhecimento do patrimônio das entidades no horizonte “passado / presente /
futuro” deve ser objeto dos princípios de contabilidade para atender ao
processo de tomada de decisão dos stakeholders deste século xxi.
A gestão implica na idéia de mudança a qual é
de intensidade e velocidade marcantes neste século xxi.
A mudança no horizonte “presente / futuro”
impõe o incorporar a lógica da variável “contingência / incerteza / risco” ás
metodologias da gestão das entidades privadas ou governamentais.
Tratar a variável “contingência / incerteza /
risco” compreende utilizar a tecnologia da informação (ti).
Gestão é
decisão e toda decisão é um evento contingente por ocorrer no amanhã das
entidades.
O conhecimento da situação patrimonial das
entidades vis á vis a variável “contingência / incerteza / risco” é insumo
decisivo ás metodologias para gestão dos negócios ---- a idéia do “risco
contábil”.
Demonstrações
contábeis antecipatórias fazem – se necessárias para decisões dos stakeholders
acuradas / precisas ---- alternativas para contabilidade antecipatória no foco
(“on the spot”) ---- contabilidade antecipatória “a”; “b”; “c”; .....; “n”.
A
contabilidade como ciência social regida pelas normas brasileiras de
contabilidade precisa ajustar os princípios de contabilidade ás exigências da
sociedade brasileira deste século xxi.
---- tratar demonstrações e relatórios
contábeis
Com a
variável “contingência; incerteza; risco” e
Todas
trabalhadas com a tecnologia da informação (ti)
é mandatório.
---- as
metodologias para gestão dos negócios e seus usuários os stakeholders agradecem
a normas brasileiras de contabilidade com princípios de contabilidade
reguladores para apuração do patrimônio no amanhã das entidades.
(nasce a
contabilidade antecipatória)
2 – a
lógica.
O “ciclo da contabilidade antecipatória” é
condição essencial á visào de sua utilidade.
A
contabilidade antecipatória é realizada com o tratamento hoje das transações
contábeis do amanhã conforme princípios de contabilidade a consagrar:
1 –
transações contábeis projetadas (referentes a eventos ocorridos) do horizonte
“passado / presente” como de provável ocorrência no horizonte “presente /
futuro” das entidades.
2 –
transações contábeis simuladas / apostadas (referentes a eventos a ocorrer --
contingentes) como de provável ocorrência no horizonte “presente / futuro” das
entidades.
Cada ciclo contábil “projetar e simular
transações contábeis / acompanhar e ajustar sua ocorrência ou não / apurar os
desvios contábeis” terá utilidade á medida que os ciclos forem se sucedendo e os
stakeholders tiverem séries históricas dos desvios contábeis projetados e
simulados como “benchmark” desses ciclos contábeis.
Demonstrações
e relatórios contábeis antecipatórios e suas respectivas análises serão o
produto da ciência contábil para maior qualidade dos modelos decisórios
organizacionais.
O marco
regulatório para a maior integração da ciência contábil aos modelos de tomada
de decisão serão as normas brasileiras de contabilidade e seus princípios
contábeis referentes ao horizonte “presente / futuro” das entidades.
Os
profissionais contábeis deverão ter acesso a tecnologias de “gestão de risco”,
de “indicadores / métricas”, de “gestão do conhecimento” e de “parâmetros da
gestão” para desenvolver o modelo de contabilidade antecipatória a cada entidade.
Utilizar
grupos e contas contábeis, índices contábeis e práticas contábeis consagradas é
a garantia de conhecimento certeiro para justificar alternativas de decisão e
as correspondentes ações preventivas, detetivas ou corretivas necessárias ao
enfrentar ou conviver com a variável “contingência / incerteza / risco”.
A utilidade
da contabilidade antecipatória estará desta forma estabelecida para que os
stakeholders assumam seus riscos e lutem para a ocorrência de suas decisões
---- o “campo de batalha intelectual gestional” está configurado.
A
contabilidade é tecnologia decisiva para a sustentabilidade econômica das
entidades privadas ou governamentais.
3 – conclusào.
O século xxi é o momento da mudança, da
intensa quebra de paradigmas e vencerá o mais rápido e certeiro.
A
convergência e rápida disseminação das novas tecnologais de gestão
organizacional – focadas no horizonte “presente / futuro”-- influencia todos os
ramos do conhecimento.
Contadores
(as) sejam rápidos na incorporação dos novos conhecimentos organizacionais.
As
entidades reguladoras e representativas da classe contábil á semelhança das
demais devem antecipar as mudanças para não terem sempre que regular o já
ocorrido / institucionalizado.
O momento contábil implica na ideia de “alternativas
contábeis antecipatórias” que vieram para ficar.
4 –
bibliografia.
1 -- livro “desafio aos deuses – a fascinante
história do risco”—autor: peter bernstein – (editora campus) do rio de janeiro
– primeira edição 1998.
2 – livro
“gestão: controle interno, risco e auditoria” – autores: antonio de loureiro
gil; carlos hideo arima; wilson toshiro nakamura – editora saraiva de sào paulo
– primeira edição – março de 2013.
3 – livro:
“contingências em negócios” – autor: antonio de loureiro gil – editora saraiva
de são paulo – primeira edição digital – www.saraivauni.com.br -- 2012.
4 – livro
“balanço intelectual” – autores: antonio de loureiro gil; josé carlos arnosti –
editora saraiva de sào paulo – primeira ediçào 2010 e edição digital -- 2012.
5 – livro
“sistemas de informações contábeis”—autores: antonio de loureiro gil; cesar
augusto biancolino; tiago nascimento borges – editora saraiva são paulo –
primeira edição 2011.
6 – livro
“gestão da qualidade empresarial” – autor antonio de loureiro gil – publicações
europa – américa de lisboa portugal – primeira edição 2010 – á venda na
livraria cultura esquina de avenida paulista com a rua augusta (são paulo –
brasil).
7 – livro
“gestão de tributos na empresa moderna” – autores: antonio de loureiro gil;
paulo roberto galvão; flávio fernandes pacetta; joão antonio pizzo; josé
eduardo moge; rogério leite – editora senac – sp – primeira edição 2011.
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