Uma boa parte das pessoas não consegue ter uma relação saudável com o dinheiro.
A que se deve isso ?
“Tudo o que você realiza, ou deixa de realizar na vida, é o resultado direto de seus pensamentos”. James Allen
Qualquer um de nós é capaz de listar páginas para explicar essa dificuldade, mas, reconheçamos, é difícil controlar as próprias deficiências.
Entretanto, o problema é muito mais sério do que parece. Analistas do comportamento dizem que uma relação frágil com o dinheiro pode estar em vários traços associados ao caráter.
A forma como lidamos com as nossas economias (economias ?!) revela muito do nosso comportamento, porque o dinheiro é um recurso que deve ajudar a sustentar nossa trajetória de vida. Como um utilitário, sabemos, ele é exaurível.
Estamos constantemente sendo avaliados pelas pessoas que nos cercam quanto à forma pela qual cuidamos do nosso dinheiro.
Uma forte razão para o consumismo é a FUGA DOS PROBLEMAS PESSOAIS. É quando o gastar alivia momentaneamente suas dores. Em seguida, você volta a ficar infeliz, por se arrepender de tê-lo feito.
É conhecida a desculpa que sempre damos, ironizada por Millôr Fernandes:
“cada vez está sobrando mais mês no fim do salário”.
Falta-nos, entretanto, educação financeira. A este respeito, assim se expressou Jeffery D. Fox, diretor de desenvolvimento educacional da NAIC (National Association of Investors Corporation:
“...você não pode contar com a faculdade quando o assunto é desenvolver habilidades financeiras....”
Muito se tem escrito sobre o dinheiro e as pessoas e vale a pena refletir sobre.
Eis o que verificou Robert Kiyosaki:
“ A diferença entre ricos e pobres não é a quantidade de dinheiro que possuem. É a mente.”
Oneomia ! Você conhece este palavrão ? Ele se refere à compulsividade pelo consumismo. Pesquisas verificaram que as mulheres são quatro vezes mais oneomanias do que os homens. Certamente, este fato é do conhecimento de muitos de nós.
Agora que espero tê-lo desequilibrado, termino com novo humor de Millôr Fernandes:
“Uma pessoa se torna adulta quando começa a gastar mais do que ganha”.
Saudações!
Escrito por Ademar Venâncio: formado em em Matemática pela USP, pós-graduado em Administração Financeira, especialista em Educação Matemática, com mestrado em Matemática Financeira. Consultor de organizações, conferencista, especialista em Treinamento e Desenvolvimento de Pessoal. Autor do livro: “O Uso da Matemática nas Operações Comerciais e Financeiras.” www.arimaweb.com.br/treinamentos
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