quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

VOCÊ É UM CONSUMIDOR CONSCIENTE?


Você já parou para pensar se realmente precisa de tudo o que consome? Quanto do que você consome é importante para sua felicidade? Você precisa de todos os itens que possui para sua satisfação ou para ter  ´status´?

Vicky Robin, especialista em Inovação Social e Consumo Consciente diz que as pessoas possuem muito mais do que necessitam para viver.  Quando há o despertar para os excessos e se cria esta consciência, há reflexões e cria-se o ciclo que se chama Tecer a Teia da Comunidade, que é onde está a verdadeira riqueza, muito mais que nas coisas.

Os sonhos que podem trazer a real felicidade, não estão relacionados ao dinheiro. As pessoas que passam dificuldades financeiras, muitas vezes usam da criatividade, o compartilhamento para sobreviverem e descobrem seu próprio poder de reinventar. Épocas de muitas lutas, questionamentos individuais e sobre o próprio potencial.  O sofrimento vem de dentro, talvez da falta de uma força interna para superar os desafios, independente do fator financeiro.

Para quem consegue vencer as batalhas, quando superadas, estes períodos são visto como os mais felizes de suas vidas.
A felicidade sendo assim, é o reflexo da vida do indivíduo, definitivamente não é o que este consome ou possui que o fará menos ou mais feliz.

Especialistas no conceito Social, Ambiental e Econômico, já provaram que os ideais para os bens reais de uma nação devem ser os mesmos do ser humano, ou seja, educação, saúde, força interna, a habilidade pessoal de Inovação, a qualidade de vida e o financeiro  para suprir o que é importante para sobrevivência.

Em termos políticos, com todas  as catástrofes do planeta, será que devemos ainda considerar o dinheiro nosso bem maior?

A economia de crescimento serve para quem? Fomos educados pelas corporações a divulgar que o crescimento é a medida para o progresso, e este crescimento não se refere as nossas vidas espirituais e sim ao PIB, assim os valores humanos se desconectaram daqueles ditados por nossa história dominante. Para muitas pessoas esta falta de consciência dos valores e suas identidades com trabalhadores e consumidores ficou muito confusa.Virou-se uma sociedade com seres humanos divididos, entre o ter e o ser.

Escrito por
Valdirene Sátiro, publicitária, especialista em Marketing Estratégico e Digital, é empreendedora, fundadora do site SEU MUNDO SUSTENTÁVEL www.seumundosustentavel.com.br e consultora da Arima Treinamentos.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Você não adora quando isso acontece? Parte 5 / 1.000.000

Sequência da situação descrita no primeiro artigo: Ainda está chovendo e você continua se protegendo e se escondendo da chuva nas poucas beiradas e toldos que encontra.

Lado A: “Exemplo de coleguismo e desprendimento.”
Lado B: “Cada um com os seus problemas.”

Você está em um dos poucos abrigos que existem esperando a chuva acalmar quando você vê um conhecido de guarda-chuva indo na mesma direção que você. Infelizmente ele não o vê porque você é um ser invisível e os poderes paranormais dele estão no modo ”hibernação”. Sendo assim, ele não lhe oferece uma carona. Agora, caso o enxergasse e o fizesse, é óbvio que ambos ficariam parcialmente molhados até cada um chegar ao seu destino final.

– Neste caso, há o Lado C: “Esta é uma situação difícil de julgar mesmo para quem já passou por algo semelhante, pois depende muito do momento e das pessoas envolvidas.”

Obs.: Porém, já ouvi relatos de grandes amizades e amores inesquecíveis que começaram a partir de uma breve carona ou de um simples oferecimento.


Texto escrito por Roberto Tanaka: professor e consultor da Arima Treinamentos.

sábado, 10 de dezembro de 2011

Foque o Plano de Marketing da sua Empresa

Segundo os Professores José Dornelas e Caio Ferraz Junior, especialistas em empreendedorismo, MARKETING pode ser entendido como todo esforço despendido por um negócio a fim de atrair, atender adequadamente e fidelizar clientes. Porém muitas empresas (muitas vezes de grande porte), ainda confundem marketing com publicidade e propaganda ou que uma simples estratégia de divulgação é o suficiente. No entanto, há a necessidade de Elaboração de Estratégias de Marketing.

Ações de Marketing devem ser analisadas e implementadas com Inteligência, visando alinhar esforços com objetivos da empresa.

Os esforços devem ser de acordo com os produtos/ serviços ofertados pela organização e sua infra-estrutura.

O planejamento é uma ferramenta imprescindível para alavancar negócios e um dos primeiros passos é conhecer o ambiente dos negócios em que está inserido.

Um estudo abrangente com mapeamento e estudos de fornecedores, concorrentes diretos e indiretos, demografia, comportamentos de consumidor e até variáveis macroeconômicas são fatores importantes a se pesquisar.

Outro ponto importante é o estudo do próprio negócio para conclusão de análise situacional que será relevante para os passos do Plano de Marketing, como observar pontos fracos a fim de identificar o que pode ser aprimorado.

Este não é um trabalho individual, e sim em grupo. Envolva sua equipe e seus clientes neste processo e, assim como na análise do ambiente externo de negócios, vá a campo e observe seu negócio também com os olhos de quem vê por outros ângulos.

Escrito por Valdirene Sátiro 
Mais informações sobre os colunistas, você encontra no site: http://www.arimaweb.com.br/treinamentos/

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Você não adora quando isso acontece? Parte 4 / 1.000.000


Política de boa vizinhança: A situação que descreverei pode acontecer em qualquer lugar que tenha dois ou mais lugares para as pessoas se acomodarem. Pode ser no cinema, no clube, na lanchonete, na piscina do prédio onde mora, no trem, no ônibus intermunicipal, no bondinho, no brinquedo do parque de diversões, etc.

Ao entrar no vagão do metrô na companhia de sua namorada, vocês notam que existem apenas dois lugares vagos, porém separados por uma boa distância. Então, a sua namorada se senta em um dos bancos e você, naturalmente, fica em pé ao seu lado. De repente, uma das pessoas que está sentada próxima a ela se levanta e cede o seu lugar para que vocês fiquem juntos. E essa pessoa se dirige para aquele banco vago, o mais distante.

Por várias vezes eu me levantei e troquei de lugar para que um casal não ficasse afastado ou sua filhinha pudesse se sentar ao lado da janela apreciando a “paisagem”. Não é uma prática obrigatória, mas são pequenos gestos de gentileza como esse que colorem o “cinza” da cidade e abrandam a batalha diária da convivência pacífica entre os seres humanos.

Texto escrito por Roberto Tanaka: professor e consultor da Arima Treinamentos.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Os Rumos da Comunicação, Milton Neves e as Ideias Geniais

Era uma tarde de domingo e eu estava de plantão na rádio. Depois de cumprir as tarefas do dia, sentei-me em uma das cadeiras do estúdio. Milton Neves havia acabado de colocar no ar uma entrevista gravada de pouco mais de 10 minutos. Tempo suficiente pra trocarmos ideias, entre elas, qual seria o futuro do rádio.

Nosso bate-papo foi muito além disso. Começamos a discutir como seria, de fato, a comunicação como um todo nos próximos anos e décadas. Entre histórias do passado e projeções para o futuro, Milton fez uma observação interessantíssima, naquele tom caipira, peculiar do cidadão de Muzambinho, Minas Gerais: “não adianta só ter ideia. Ideia todo mundo tem.

É preciso fazer com que as pessoas comprem essa ideia. Uma ideia genial tem que ser igual a uma roupa bonita: não faz sentido possuir e deixar na gaveta. É preciso vestir para mostrar para os outros que é bonita e sensacional. O mundo oferece muita oportunidade: novas maneiras de se comunicar, com uma velocidade intensa. O problema é que as pessoas tem receio de fazer valer isso na prática”.

A ideia “Miltoniana” soou como um clichê básico e até óbvio. Mas aquela conversa de 10 minutos, de uma certa maneira, martelou-me a cabeça durante boas semanas. Milton Neves tem razão: há um abismo enorme entre o que as pessoas têm em mente e o que elas de fato executam para que essas ideias se transformem em algo palpável.

Os instrumentos de comunicação nunca foram tão fartos como agora. Redes sociais, revistas eletrônicas, poadcasts, folders, blogs, sites inovadores, mídias interativas de todos os gêneros. Porém, às vezes, o medo de arriscar e de transformar um projeto em uma ferramenta de valor absoluto e existente ofusca o potencial de comunicação da empresa.

Num país onde a facilidade de crédito aumenta substancialmente a cada ano e o poder de compra do brasileiro virou fato incontestável, é a hora de as empresas também tratarem a comunicação como um produto estratégico, rentável e, acima de tudo, benéfico para elas e, por que não, para o consumidor.

As oportunidades são imensas. As necessidades também. O encaixe desses dois fatores depende não só do planejamento, mas da maturidade de as empresas enxergarem a importância de se mostrar para o mundo, dentro das mais variadas vertentes. Que 2012 seja um ano ainda mais produtivo para a comunicação empresarial. E que as ideias, fecundadas até então no papel, comecem a ser plantadas em um terreno fértil e produtivo. A partir daí, a colheita é questão de tempo!


Texto escrito por Gabriel Prado:  formado em Jornalismo pela Universidade Mackenzie e mestrado pela PUC-SP. Foi redator da revista Placar e professor de Jornalismo da Universidade Paulista. Atualmente, é repórter da Rádio Bandeirantes, editor-executivo da agência Dialoog Comunicação e consultor da Arima Treinamentos.