quinta-feira, 20 de junho de 2013

A CONTABILIDADE ANTECIPATÓRIA TEM UTILIDADE?



1 – Introdução.

A contabilidade como ciência social tem como objeto o patrimônio das entidades (resolução cfc número 1.282 de 2010).

O interesse dos stakeholders no conhecimento do patrimônio das entidades extende-se ao horizonte “passado / presente / futuro”.

O conhecimento do patrimônio das entidades no horizonte “passado / presente / futuro” deve ser objeto dos princípios de contabilidade para atender ao processo de tomada de decisão dos stakeholders deste século xxi.

 A gestão implica na idéia de mudança a qual é de intensidade e velocidade marcantes neste século xxi.

 A mudança no horizonte “presente / futuro” impõe o incorporar a lógica da variável “contingência / incerteza / risco” ás metodologias da gestão das entidades privadas ou governamentais.

 Tratar a variável “contingência / incerteza / risco” compreende utilizar a tecnologia da informação (ti).

Gestão é decisão e toda decisão é um evento contingente por ocorrer no amanhã das entidades.

 O conhecimento da situação patrimonial das entidades vis á vis a variável “contingência / incerteza / risco” é insumo decisivo ás metodologias para gestão dos negócios ---- a idéia do “risco contábil”.

Demonstrações contábeis antecipatórias fazem – se necessárias para decisões dos stakeholders acuradas / precisas ---- alternativas para contabilidade antecipatória no foco (“on the spot”) ---- contabilidade antecipatória “a”; “b”; “c”; .....; “n”.


A contabilidade como ciência social regida pelas normas brasileiras de contabilidade precisa ajustar os princípios de contabilidade ás exigências da sociedade brasileira deste século xxi.

 ---- tratar demonstrações e relatórios contábeis

Com a variável “contingência; incerteza; risco” e

Todas trabalhadas com a tecnologia da informação (ti)  é mandatório.


---- as metodologias para gestão dos negócios e seus usuários os stakeholders agradecem a normas brasileiras de contabilidade com princípios de contabilidade reguladores para apuração do patrimônio no amanhã das entidades.



(nasce a contabilidade antecipatória)


2 – a lógica.

 O “ciclo da contabilidade antecipatória” é condição essencial á visào de sua utilidade.

A contabilidade antecipatória é realizada com o tratamento hoje das transações contábeis do amanhã conforme princípios de contabilidade a consagrar:

1 – transações contábeis projetadas (referentes a eventos ocorridos) do horizonte “passado / presente” como de provável ocorrência no horizonte “presente / futuro” das entidades.

2 – transações contábeis simuladas / apostadas (referentes a eventos a ocorrer -- contingentes) como de provável ocorrência no horizonte “presente / futuro” das entidades.

 Cada ciclo contábil “projetar e simular transações contábeis / acompanhar e ajustar sua ocorrência ou não / apurar os desvios contábeis” terá utilidade á medida que os ciclos forem se sucedendo e os stakeholders tiverem séries históricas dos desvios contábeis projetados e simulados como “benchmark” desses ciclos contábeis.

Demonstrações e relatórios contábeis antecipatórios e suas respectivas análises serão o produto da ciência contábil para maior qualidade dos modelos decisórios organizacionais.

O marco regulatório para a maior integração da ciência contábil aos modelos de tomada de decisão serão as normas brasileiras de contabilidade e seus princípios contábeis referentes ao horizonte “presente / futuro” das entidades.

Os profissionais contábeis deverão ter acesso a tecnologias de “gestão de risco”, de “indicadores / métricas”, de “gestão do conhecimento” e de “parâmetros da gestão” para desenvolver o modelo de contabilidade antecipatória a cada entidade.

Utilizar grupos e contas contábeis, índices contábeis e práticas contábeis consagradas é a garantia de conhecimento certeiro para justificar alternativas de decisão e as correspondentes ações preventivas, detetivas ou corretivas necessárias ao enfrentar ou conviver com a variável “contingência / incerteza / risco”.

A utilidade da contabilidade antecipatória estará desta forma estabelecida para que os stakeholders assumam seus riscos e lutem para a ocorrência de suas decisões ---- o “campo de batalha intelectual gestional” está configurado.

A contabilidade é tecnologia decisiva para a sustentabilidade econômica das entidades privadas ou governamentais.

 3 – conclusào.

 O século xxi é o momento da mudança, da intensa quebra de paradigmas e vencerá o mais rápido e certeiro.

A convergência e rápida disseminação das novas tecnologais de gestão organizacional – focadas no horizonte “presente / futuro”-- influencia todos os ramos do conhecimento.

Contadores (as) sejam rápidos na incorporação dos novos conhecimentos organizacionais.

As entidades reguladoras e representativas da classe contábil á semelhança das demais devem antecipar as mudanças para não terem sempre que regular o já ocorrido / institucionalizado.

   O momento contábil implica na ideia de “alternativas contábeis antecipatórias” que vieram para ficar.


4 – bibliografia.
 1 -- livro “desafio aos deuses – a fascinante história do risco”—autor: peter bernstein – (editora campus) do rio de janeiro – primeira edição 1998.
2 – livro “gestão: controle interno, risco e auditoria” – autores: antonio de loureiro gil; carlos hideo arima; wilson toshiro nakamura – editora saraiva de sào paulo – primeira edição – março de 2013.
3 – livro: “contingências em negócios” – autor: antonio de loureiro gil – editora saraiva de são paulo – primeira edição digital – www.saraivauni.com.br -- 2012.
4 – livro “balanço intelectual” – autores: antonio de loureiro gil; josé carlos arnosti – editora saraiva de sào paulo – primeira ediçào 2010 e edição digital -- 2012.
5 – livro “sistemas de informações contábeis”—autores: antonio de loureiro gil; cesar augusto biancolino; tiago nascimento borges – editora saraiva são paulo – primeira edição 2011.
6 – livro “gestão da qualidade empresarial” – autor antonio de loureiro gil – publicações europa – américa de lisboa portugal – primeira edição 2010 – á venda na livraria cultura esquina de avenida paulista com a rua augusta (são paulo – brasil).
7 – livro “gestão de tributos na empresa moderna” – autores: antonio de loureiro gil; paulo roberto galvão; flávio fernandes pacetta; joão antonio pizzo; josé eduardo moge; rogério leite – editora senac – sp – primeira edição 2011.